'Importância extraordinária', fala Rui sobre comemoração do 2 de julho em 2022

Governador não seguiu o cortejo até o final. Ele deixou o desfile cívico na altura da rua Vital Rego

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  • Wendel de Novais

Publicado em 2 de julho de 2022 às 17:29

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação Lula

O governador Rui Costa (PT), que participou do cortejo cívico em comemoração a independência da Bahia no 2 de julho, afirmou que a tradição de caminhar da Lapinha atrás dos caboclos ganhou caráter especial em 2022. E não foi pelo fato da comemoração voltar após dois anos de hiato por conta da covid-19. Para Rui, a festa foi diferente pela marca de 200 anos da independência do Brasil e 199 anos da Bahia. Cercado de apoiadores e aliados políticos, deu ênfase ao peso da festa, mas não seguiu o cortejo até o final. O governador deixou o desfile cívico na altura da rua Vital Rego.

"Eu quero destacar, neste 2 de Julho, a importância extraordinária pelo fato de comemorarmos 199 anos da independência dos baianos, que têm uma tradição de luta por melhores condições de vida, por independência, por liberdade. E [o povo baiano] continuará lutando para superar a fome, superar o desemprego, superar as dificuldades que o Brasil está passando", falou o governador. Em 2023, a celebração será pelos 200 anos de independência na Bahia. 

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A caminhada pela região histórica de Salvador neste ano se diferenciou também pelo peso político nacional que ganhou. Nas ruas da capital baiana para as celebrações, estavam, pela primeira vez, cinco presidenciáveis. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e Sofia Mazano (PCB)  em agenda na cidade ao longo do sábado cercados de apoiadores.

Pré-candidato ao governo estadual pelo PT, Jerônimo Rodrigues falou sobre um 2 de julho engajado por campanhas. "É um momento político, todo mundo sabe que, nas caminhadas pré-eleitorais, a gente tem a pressão mais forte, o gosto da política", disse.

O pré-candidato também respondeu sobre uma possível 'falta de ênfase' no apoio de Lula à ele na corrida pelo Palácio de Ondina. "Não sei se tem dúvida para alguém porque Lula veio para o lançamento da minha campanha em março. Ele não veio passear, e sim pro ato na Paralela. E hoje novamente manifestou na caminhada com as conversas. Para mim, é suficiente a manifestação", declarou. 

Gleissi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT, também marcou presença na caminhada. Após o cortejo, Lula e aliados foram até a Fonte Nova para um evento do partido.