Índice de Preços ao Consumidor acelera em agosto, segundo FGV

A principal contribuição para aceleração do índice veio do grupo Transportes

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  • Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 09:55

- Atualizado há um ano

. Crédito: EBC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) registrou aceleração de 0,04%, em julho, para 0,33%, em agosto no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que subiu 0,10% neste mês, ante queda de 0,72% no anterior.  Segundo a Fundação Getulio Vargas, responsável pelo cálculo do índice, quatro das oito classes de despesas analisadas tiveram taxas maiores em agosto na comparação com julho. Dentre elas, a principal contribuição para aceleração do IPC-M veio do grupo Transportes (-0,42% para 1,70%). A alta foi bastante influenciada pelo encarecimento de gasolina (-2,03% para 8,50%). Essa é a primeira leitura do IGP-M a captar o aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre os combustíveis, anunciada em 20 de julho pelo governo.  Também registraram acréscimo nas taxas no período os grupos Habitação (0,46% para 0,53%), com contribuição de tarifa de eletricidade residencial (1,38% para 2,88%), e Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,34%), com destaque para perfume (0,04% para 0,67%). Além disso, o item alimentos para animais domésticos (0,44% para 1,22%) ajudou a pressionar Despesas Diversas (0,08% para 0,13%). Em contrapartida, os segmentos que registraram decréscimo entre julho e agosto foram Educação, Leitura e Recreação (0,67% para 0,03%), Alimentação (-0,44% para -0,47%), Vestuário (0,00% para -0,28%) e Comunicação (0,32% para 0,26%). Nesses grupos, a FGV destacou a influência de passagem aérea (8,83% para -2,07%), arroz e feijão (1,75% para -6,40%), roupas (-0,12% para -0,49%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,87% para 0,58%), respectivamente. Influências individuais Entre as maiores influências individuais de alta no IPC-M de agosto, a FGV citou os itens gasolina (-2,03% para 8,50%), tarifa de eletricidade residencial (1,38% para 2,88%), etanol (-3,07% para 6,59%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%) e taxa de água e esgoto residencial (0,70% para 1,13%) Já entre as maiores influências de baixa ficaram leite tipo longa vida (-1,95% para -4,20%), feijão carioca (2,94% para -15,87%), alface (4,84% para -11,67%) banana-prata (mesmo com a deflação menor, de -8,00% para -6,85%) e tarifa de ônibus urbano (0,31% para -0,31%). INCC-M O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC-M) subiu 0,40% em agosto após alta de 0,22% em julho, segundo a FGV. O resultado do indicador já havia sido informado no dia 28 de agosto.