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Do Estúdio
Publicado em 25 de maio de 2022 às 06:00
- Atualizado há 2 anos
Inovar não é mais uma questão de opção, mas sim a melhor maneira das companhias se manterem vivas no mercado e buscar o crescimento sustentável. Diversos estudos comprovam que há um impacto direto do investimento em inovação no aumento do PIB dos países. Daniel Motta, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do SENAI SIMATEC, afirma que o desenvolvimento tecnológico apresenta um papel fundamental no aumento da produtividade e a sustentabilidade industrial:“A competitividade da indústria está diretamente relacionada à sua capacidade de inovar. Seja via melhoria de processos produtivos na busca contínua de uma produção mais ‘enxuta’ (redução de desperdícios) e eficaz ou também pela incorporação de novos produtos ao portfólio destas empresas. A tecnologia traz também uma forte tendência de requalificação e formação de profissionais aptos a lidar com as inovações implementadas”, Daniel Motta, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do SENAI SIMATEC. Daniel Motta, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do SENAI SIMATEC (Foto: Acervo Pessoal). No Porto de Salvador, a agilidade e segurança no trânsito das cargas, em geral de altíssimo valor, são fundamentais. Em muitos casos, interferem e até contribuem para o valor agregado dos produtos, a exemplo das frutas perecíveis. O Terminal de Contêineres da capital baiana recebe, em média, 40 navios e 14 mil caminhões para o embarque ou desembarque de cargas por mês. Esse grande volume das operações atende a diversos segmentos da indústria dentro e fora da Bahia, seja para o fluxo interno de cabotagem, através da costa nacional, ou para as rotas de comércio exterior.>
Para garantir agilidade e segurança para a indústria, o Tecon Salvador, unidade de negócios da Wilson Sons que opera o Porto da capital baiana, já investiu mais de R$28 milhões em tecnologia de equipamentos e sistemas, como softwares que agilizam a movimentação de cargas. Demir Lourenço, diretor executivo da unidade, ressalta o pioneirismo, dentre os terminais nacionais, em desenvolver uma plataforma digital para atendimento ao cliente.“Acabamos de investir em nossa nova Central de Controle de Operações, onde passamos a ter uma visão mais completa, em tempo real, através de indicadores operacionais, automações e produtividade. Seguimos atentos às inovações e oportunidades que viabilizem o melhor fluxo das informações entre as áreas, acessibilidade e otimização na resolução das demandas. Tudo isso resulta em eficiência e em um serviço focado na melhoria contínua na experiência dos nossos clientes”, Demir Lourenço, diretor executivo do Tecon Salvador.Alguns dos recursos tecnológicos que auxiliam as operações por mar e por terra no Porto de Salvador são o software da i4sea, que realiza previsões das condições de mar e tempo para o terminal com 7 dias de antecedência com cerca de 95% de precisão, a leitura biométrica e OCR (reconhecimento ótico de caracteres), que possibilitam que caminhões pré-agendados sejam liberados automaticamente a partir da leitura de dados do veículo, do container transportado e do motorista - em 2020, o tempo médio de atendimento dos veículos foi de 25 minutos, um ganho de quase 50% se comparado ao período antes do uso destes sistemas digitais -, e o sistema Navis-N4, que é líder no mercado mundial, utilizado nos maiores terminais das Américas, Ásia e Europa, que otimiza os processos portuários a partir do acompanhamento das operações em tempo real, conferindo mais dinamismo e transparência, já que se pode acompanhar os feedbacks e rastrear o passo a passo on-line. Com investimentos em tecnologia, Porto de Salvador tem mais agilidade e segurança no trânsito das cargas (Foto: Divulgação / Wilson Sons) No cenário nacional, a Unipar, que é líder na produção de cloro e soda na América do Sul e está entre as maiores na produção de PVC, insumos que formam a base de todas as indústrias, também tem a inovação alinhada ao pilar estratégico da companhia. Em média, a empresa investe cerca de R$120 milhões ao ano para melhorias na segurança, otimização de processos focados em competitividade e confiabilidade e recuperação de ativos. Um exemplo é o uso de tablets no check list dos caminhões, possibilitando, por exemplo, uma inspeção em tempo real e com redução do consumo de papel.“Para nós a tecnologia é uma ferramenta fundamental tanto para a implementação de processos de gestão de produção, como também para a tomada de decisão de futuros investimentos com foco em crescimento e de otimização de custos variáveis”, Rodrigo Cannaval, diretor executivo de operações da Unipar.Resultado dos investimentos Com investimentos, principalmente na Bahia, em tecnologia de ponta nas unidades fabris ao longo dos anos para o incremento de produtos e melhorias nos processos de produção e gestão, a J.Macêdo , empresa de alimentos, apresenta novidades para duas das suas marcas: a Brandini, que agora conta novas embalagens e 29 produtos, passando a atuar também na linha de biscoitos, produzidos em Simões Filho, com moderníssimas linhas italianas de alta produtividade, e a Sol, que ganhou uma reformulação do portfólio e uma repaginação na identidade visual dos produtos com o resgate da cor branca nas embalagens.“Estamos colhendo os frutos de ações muito bem-sucedidas que proporcionaram a implementação de estratégias para crescer de forma sustentável no mercado, reforçando sempre os atributos e os valores de nossas marcas junto ao consumidor por meio de produtos de altíssima qualidade”, comenta Andréia Fukuda, gerente de Marketing, Trade e P&D da J.Macêdo.O projeto Indústria Forte é uma realização do Correio com patrocínio da Unipar e Acelen, apoio institucional do Sebrae e apoio da Wilson Sons, Braskem, J.Macêdo, Larco, AJL, Jotagê e Comdados.>
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