Inflação da RMS fica em 0,86% em junho, a segunda mais alta do país

Alta foi puxada pelos aumentos nos preços da gasolina, energia e do gás de cozinha

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  • Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2021 às 13:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arquivo CORREIO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 0,86% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no mês de junho. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (8). Foi a segunda maior taxa entre as Regiões Metropolitanas no país, abaixo apenas da de Recife (0,92).  A alta foi puxada pelos aumentos nos preços da gasolina, energia e do gás de cozinha (veja mais abaixo).

Segundo o IBGE, houve desaceleração em relação à taxa de maio (1,12%), mas ainda assim foi a maior inflação registrada em um mês de junho na RMS desde 2015 (1,03%), e igual à registrada em junho de 2018.

Com o resultado de junho, o IPCA da RMS teve alta de 4,13% no acumulado do primeiro semestre do ano. O valor está acima do nacional (3,77%). 

Considerando os 12 meses que se encerramem junho, o acumulado é de 7,84%, acelerando em relação aos 12 meses encerrados em maio, que ficou em 7,65%. 

Gasolina, energia e botijão de gás puxaram inflação Dos nove grupos pesquisados pelo IPCA, oito tiveram alta na RMS. O único em queda é o setor de comunicação (0,09%).

O maior aumento foi no grupo de transportes (1,46%), puxado pela alta nos combustíveis. A gasolina foi o item que individualmente mais contribuiu para encarecer o custo de vida na RMS em junho, com alta de 2,22%. No primeiro semestre desse ano, a gasolina já acumula alta de 31,90% e está aumentando de maneira praticamente seguida desde novembro do ano passado. 

O segundo maior aumento foi no grupo habitação (1,36%), puxado pela energia elétrica (2,49%), com influência também do gás de botijão (2,41%). 

A energia teve a terceira alta seguida e acumula aumento de 3,78% no primeiro semestre. Considerando os 12 meses que se encerraram em junho, a alta foi de 19,15%.

Já o gás de botijão teve o segundo aumento seguido, com alta de 16,33% acumulada no primeiro semestre e de 27,88% nos 12 meses encerrados em junho.