Jaleco de ouro: consulta com especialistas chega a custar R$ 1.500

Confira lista com alguns dos médicos mais caros de Salvador

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Santana
  • Fernanda Santana

Publicado em 30 de setembro de 2018 às 05:10

- Atualizado há um ano

. Crédito: Correio Gráficos

A calma é o ponteiro do relógio. O paciente detalha a rotina e tenta lembrar os sintomas, enquanto o médico anota e examina todos eles. Não demora, uma hora e meia ou duas já passaram. O procedimento é comum nas consultas médicas mais caras de Salvador. Nelas, os pacientes gastam uma média de R$ 820, segundo mapeou o CORREIO. As mais caras, com os mais especializados em suas respectivas áreas, chegam a custar R$ 1,5 mil. Nenhum deles aceita plano de saúde e a espera por uma vaga chega a 30 dias.

O perfil dos médicos mais caros varia pouco: homens brancos, com média de 59 anos, com doutorado ou pós-doutorado – quatro deles são doutores, quatro pós-doutores e apenas dois não têm doutorado. A reportagem catalogou, durante duas semanas, em sites de hospitais e durante conversas com outros médicos os nomes, histórias e preços da lista abaixo. Todos eles também foram lembrados como grandes referências nas especialidades escolhidas.

As mulheres pouco foram lembradas ou aparecem nos registros das consultas mais caras. Somente a neuropediatra Nayara Argolo foi não apenas citada por outros profissionais como uma referência da área, como apresentou a consulta mais cara da lista: o primeiro atendimento com a médica custa R$ 1,5 mil. No mais, as mulheres parecem ser ainda, predominantes apenas no número de profissionais.

Dos 12.738 médicos ativos com residência em Salvador, segundo cálculo realizado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) a pedido da reportagem, são 6.623 mulheres e 6.115 homens. Mas, então, como tentar explicar a ausência, mesmo que a capacitação seja, em muitos casos, igual? Aí, é necessário um resgate histórico, acredita a presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia, Ana Rita de Luna Freire:“O início da mulher na Medicina começou de forma muito tímida, predominantemente na pediatria, dermatologia... Hoje, vem crescendo, sim. Eu, por exemplo, sou cirurgiã-plástica em crânio maxilo facial. No Brasil, consigo lembrar de seis mulheres atuando na área. Mais recentemente, tem acontecido essa inserção. É suficiente? Óbvio que não. Espero que isso em breve se torne uma equiparação".Entre os citados, as especialidades mais caras alternam entre a neurologia e a reumatologia: são três reumatologistas e quatro neurologistas. Não há, contudo, nenhum tipo de determinação do Cremeb ou outro órgão sobre o preço cobrado em consultas. Os médicos foram, então, questionados sobre as possíveis razões para a determinação de valores mais elevados. Os preços são, geralmente, calculados por meio da capacitação médica e da própria especialidade.

No caso da reumatologia, ocorre pouca procura dos próprios estudantes de Medicina, enquanto a própria área de estudo é ampla. Um paciente de Lúpus, por exemplo, pode apresentar problemas em várias partes do corpo. Ou seja, soma-se o pequeno corpo profissional e a necessidade de muitas capacitações. Na Bahia, segundo o Conselho Federal de Medicina, são 63 especialistas em reumatologia. “O que faz diferenciar o valor da consulta é a capacitação do médico e também se é uma pessoa ligada à ensino, com mestrado, doutorado, pós-doutorado e em alguns casos até livre docência. Isso dá ao médico a possibilidade de diferenciar o valor da sua consulta", justifica a presidente da Sociedade Baiana de Reumatologia Liliana Galrão.Sobre os preços cobrados na área de neurologia, novamente acredita-se em uma questão de especialização. É também a crença de Nayara Argolo. "É uma área muito especializada e difícil a neuropediatra, ainda mais porque acrescenta à neurologia as particularidades da criança em rápido desenvolvimento cerebral. Em geral, os médicos jovens correm dela, assim, temos um número menor de especialistas na cidade". Na Bahia, de acordo com cálculo do Conselho Federal de Medicina, são apenas 188 neurologistas - o número de clínicos gerais chega a 1.917.

O CORREIO também catalogou ambulatórios e centros de saúde onde é possível encontrar atendimento gratuito. Em muitos deles, inclusive, os especialistas apresentados abaixo têm atividade. É o caso, por exemplo, de Nayara Argolo, Jamary Oliveira, Raymudo Paraná e Mittermayer Santiago e André Castro Lyra. 

Confira os perfis:Nayara Argolo, a doutora dos transtornos infantis Perfil: O filho de Lia* ficou mais de duas horas no consultório da neuropediatra Nayara Argolo até a definição do diagnóstico. Antes, Pedro*, aos 8 anos, já havia passado por outras consultas sem a resposta: tinha autismo. É considerada uma das principais especialistas de Salvador. A área de atuação da médica é justamente a de transtornos como o de Pedro. Os principais: autismos, dificuldades de aprendizado e transtornos de comportamento. A médica divide-se entre a Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e o consultório particular na Pituba.

Mas, para uma consulta com a médica é necessário desembolsar R$ 1,5 mil - as subsequentes custam R$ 750. A reportagem perguntou a Nayara como é definido o preço da consulta. Se havia, por exemplo, algum diferencial no atendimento. Rapidamente, responde: "Eu escuto". "Gosto das pessoas, gosto de ouvi-las, das suas histórias e sou empática a sua dor. Para isso, optei por ter um tempo maior de consulta. Para os pacientes de primeira vez,  reservo duas horas para a consulta. Nas subsequentes, uma hora. Algumas vezes, ultrapasso esse tempo. Muito frequentemente, já sei o diagnóstico nos primeiros minutos da consulta [...]. Somado a isso, tenho uma boa formação médica com especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado". Preço: R$ 1,5 mil (R$ 750 as consultas subsequentes)Formação: Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (1997) e doutorado em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (2005). Professora Adjunta do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Bahia. Pós-doutorado Curso de Pós-graduação em Psicobioloiga na Universidade Federal de São Paulo.Jamary Oliveira Filho, o filho de músicos que estuda os cérebros   Perfil: No Brasil, em 2000, os estudos sobre Acidente Vascular Cerebral (AVC) eram quase inexistentes. Foi quando Jamary Oliveira Filho, 47, retornava da Universidade de Harvard após uma especialidade na área e encontrava um setor pouco explorado. “Tive a sorte de conseguir implementar isso aqui em Salvador”, lembra. Hoje, é a grande referência na pesquisa sobre AVC: a espera por uma consulta com o médico chega a um mês, uma das mais disputadas de Salvador.

Durante uma consulta, já ficou duas horas com um paciente até detectar o diagnóstico. Pós-doutor, é também professor da Faculdade de Medicina da Ufba. Por isso, também atua gratuitamente no Ambulatório de Neurologia no Hospital das Clínicas. Lá, a brincadeira dos alunos é: “É uma das matérias que a galera mais odeia: neuroanatomia. Ele [Jamary] fez com que a matéria se tornasse palatável”. Mas, por pouco, Jamary nem médico se tornaria. Filho dos músicos Jamary e Alda Oliveira, quase seguiu estudos na música. 

Preço: R$ 800.Formação: Medicina pela Universidade Federal da Bahia, residência em Neurologia pela Universidade de São Paulo, especialização em doenças cerebrovasculares e neurointensivismo pela Universidade de Harvard (2000), doutorado em Neurologia pela Universidade de São Paulo (2001) e pós-doutorado no Massachussetts General Hospital-Harvard Medical School.Raymundo Paraná, o precursor de Hepatite C no Brasil Biografia: Na França, Raymundo Paraná, 59, presenciou a descoberta da Hepatite C ao lado da referência mundial na área, Christian Trepo. No retorno para Salvador, em 1991, trouxe o primeiro teste para descoberta da doença no Brasil. Desde então, desenvolveu pesquisas na área, atuou ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e se firmou como um dos precursores no Brasil. Tanto o mestrado quanto o doutorado de Paraná foram estudos sobre a hepatite.

É Professor de Gastrohepatologia na Ufba e continua as atividades de atendimento gratuito no Hospital das Clínicas. “Eu tenho uma dedicação grande ao SUS, valorizo a universidade acadêmica”, afirma.

A praxe, nas consultas, é tempo.“Tempo para estabelecer boa relação com o paciente. Os hepatologistas vivem de consulta, porque não necessariamente geram procedimento. Isso num momento em que o saber médico vale pouco, o que valem são os procedimentos”.Preço: R$ 800.Formação: Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1983), mestrado em Medicina e Saúde pela Ufba (1992) e doutorado em Medicina e Saúde pela Ufba (1997).Mittermayer Barreto Santiago, a referência em Lúpus  Perfil: Quando retornou de São Paulo após o mestrado, em 1990, Mittermayer Barreto Santiago, 60, estava decidido a investir em uma área ainda hoje pouco estudada: a Reumatologia, com foco em doenças como o Lúpus. Principalmente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Dos dias de trabalho, dedica três períodos – duas manhãs e uma tarde – à clínica privada. O resto das manhãs e tardes passa ou no Hospital das Clínicas, onde é chefe do serviço de reumatologia, ou no Hospital Santa Izabel.

Prefere, sempre, os casos complexos. Sobre o preço cobrado pela consulta, justifica:“Ninguém me procura senão por indicação de outro profissional. Eu só recebo casos complexos. Não tem como ser diferente. Se o meu consultório é, hoje, assim, é porque eu dedico muito tempo no SUS”. Preço: R$ 800.Formação: Medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (1981), mestrado em reumatologia pela Universidade de São Paulo (1987), Especialização no Rayne Institute em Londres (1989), doutorado pela Universidade Federal da Bahia (2001) e pós-doutorado pela University of Calgary, de Canadá (2006).José Roberto Tude, o neurocirurgião que operou bebê com dois cérebros Perfil: O médico integrou, em 2008, a equipe organizada para uma rara cirurgia: a de uma menina com 22 dias de vida que nasceu com dois cérebros - um com a massa encefálica completa e outro não desenvolvido. As escolhas que o levaram até às salas cirúrgicas começaram na adolescência. O neurocirurgião pediatra José Roberto Tude, 48, decidiu fazer medicina quando morou, durante o 3º ano do Ensino Médio, com a avó, num estágio avançado de câncer. "Neste momento, o universo me mostrou que eu deveria seguir essa carreira", lembra.

Pais e mães geralmente procuram Tude em casos já comprovadamente graves do estado clínico. Segundo ele, se precisar detalhar os diferenciais de sua consulta, define: "Os mesmos diferenciais que nortearam a minha decisão pela medicina: respeito, carinho e cuidado com a vida".

Preço: R$ 750 Formação: Graduação em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina; Residência médica em neurocirurgia pelo Hospital de Clínicas e Universitário da Universidade de Taubaté (SP). Mestre em Medicina pela Ufba. Doutor em Medicina pela Universidade Paris Descartes.Jozélio Freire, o reumatologista da Slow Medicine  Perfil: Na infância, Jozélio Freire, 43, tinha como brincadeira passar as tardes em um laboratório de química improvisado. A ciência o levou para a Medicina. Aos 33 anos, já era pós-doutor pelo maior centro de doença autoimune do mundo, em Israel. Em Salvador, trilhou o caminho como especialista geralmente lembrado nos casos de Lúpus. Neste ano, vinculou-se ao grupo Slow Medicine, de São Paulo, ligado a médicos que acreditam em consultas mais longas e conversadas com pacientes.

“Eu já fazia isso sem saber. O pessoal fala que é como se eu fosse um médico de antigamente”, brinca. O preço da consulta, segundo ele, é reflexo da profissionalização e da dedicação a cada paciente.“Eu vejo o todo: até o lado espiritual. A consulta chega a ter uma hora e meia. Eu preciso desse tempo”, diz ele, que quinzenalmente presta atendimento voluntário. Preço: R$ 730.Formação: É formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e pós-doutor pelo Center for Autoimmune Diseases do Sheba Medical Center (Centro de Doenças Autoimunes), afiliado à Universidade de Tel-Aviv, Israel, o maior centro de doença autoimune do mundo.André Castro Lyra, dedicado à hepatite e cirrose hepática Perfil: Influenciado pelo pai, o também médico Luiz Lyra, André Castro Lyra, 47, seguiu pela Medicina. Aos 18, iniciou o curso pela Faculdade de Medicina da Ufba, de onde seguiu a especialização até o doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se, principalmente, aos casos de hepatite B, hepatite C, célula- tronco e doenças hepáticas. Outra semelhança com o pai, Luiz, estudou, por exemplo, como atuava a hepatite aguda viral em alguns pacientes atendidos por um programa de saúde público. 

O valor da consulta no consultório onde trabalha, num hospital privado de Salvador, é resultado de uma “formação bem prolongada”, acredita André. “Foi tudo muito prolongado, segui da graduação ao doutorado”, diz. O hepatologista também é professor da Faculdade de Medicina da Ufba. 

Preço: R$ 730.Formação: Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1994), concluiu a residência médica em gastroenterologia, pela Universidade de São Paulo (1997), foi Research Fellow do Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia da Saint Louis University Missouri EUA (2000 a 2002), e concluiu o doutorado em Gastroenterologia Clínica pela Universidade de São Paulo (2003).Aroldo Bacellar, o neurologista de longa carreira no SUS  Perfil: No ano de 1991, Aroldo Bacellar criou o serviço de Neurologia do Hospital São Rafael. Mas, foi como médico do Ministério da Saúde que passou boa parte de sua carreira. Por 40 anos, trabalhou em atendimentos gratuitos à população mais necessitada. O médico, 68, é lembrando como uma das referências de Salvador em Neurologia. Sobre a especialização escolhida, ele brinca: "É a menos conhecida até pelos próprios médicos. A informação é que o médico diz que é a que ele menos sabe”

Na década de 70, em plena ditadura, foi para o Rio de Janeiro e, logo depois, para Londres, estudar justamente o que ele considera “a parte mais nobre do homem" - o cérebro.“A razão de eu fazer Medicina e me especializar em neurologia foi essa: de fazer algo especial”, define.Há dois anos aposentado pelo Ministério da Saúde, Aroldo segue as consultas particulares em dois hospitais de Salvador. “Esporadicamente, atendo um ou outro gratuito”, complementa. 

Preço: R$ 700.Formação: Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1974). Residência Médica em Neurologia no Hospital dos Servidores do Estado (IPASE-RJ) 1975-1976, especialista em neurologia na PUC-RJ (monografia Uso de Corticosteroides em Miastenia Gravis)1976, Fellowship Training in Neurology (The National Hospital for Nervous Diseases -Institute of Neurology -University of London- British Postgraduate Medical Federation; (1977-1979), especialista em Neurologia (AMB-ABN- 1980) e Conselho Federal de Medicina (1984). Gilson Feitosa, medalha de mérito na Sociedade Brasileira de Clínica Médica Perfil: O cardiologista é um dos pioneiros, no Brasil, na utilização de células-tronco para recuperar corações de pacientes com doença de Chagas. Em geral, chagásicos apresentam inchaço no coração. O método, então, representou um grande avanço médico. No final de maio deste ano, Gilson recebeu da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) a Medalha de Mérito em Clínica Médica.

Apesar de sergipano, foi na Bahia que fez carreira. Realizou residência médica no Hospital das Clínicas, assumiu a chefia do Serviço de Cardiologia em dois hospitais de Salvador e tornou-se professor na Escola Bahiana de Medicina em 1978. Por anos, acumulou títulos. Por exemplo, a presidência da Sociedade Sul-americana de Cardiologia e sócio da Sociedade de Cardiologia da Venezuela. Preço: R$ 700.Formação: Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, especialização em reumatologia, doutor em medicina interna pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública. Carlos Geraldo, o reumatologista das Obras Sociais de Irmã Dulce  Perfil: O reumatologista Carlos Geraldo, 61, trabalha, desde os anos 80, nas Obras Sociais Irmã Dulce. Na época em que ele e uma equipe de médicos contribuíam para a obra social, a freira os colocava na lista de “enviados de Deus”, que eram tratados “a pão de ló”, com cafés da manhã caprichadíssimos; no almoço, era camarão, siri-mole, filé. Com os alunos da residência no Hospital Santo Antônio, vinculado à Osid, onde é coordenador, tem algumas fases-mantra: “O paciente te deu essa informação de graça ou você tirou ?”; “Corra do médico que sabe tudo”; “É lupinho ou lupão? (referência ao Lúpus”; e “É melhor acertar o diagnóstico e errar no tratamento do que errar o diagnóstico e acertar no tratamento”. Divide o atendimento gratuito a paciente reumatológicos com as consultas particulares em um hospital de Salvador.Preço: R$ 700.Formação: Médico pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, especialização em reumatologia, doutor em Medicina Interna pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública. 

Atendimento gratuito  É possível conseguir atendimento médico gratuito com esses especialistas. Mas, é preciso ficar atento, no caso do Hospital das Clínicas, por exemplo, não há marcação de consulta: os pacientes são encaminhados conforme indicação do médico da Unidade Básica de Saúde (UBS).

Ambulatório de Neurologia do Hospital das ClínicasHorário de Agendamento: Não funciona por agendamento, apenas por encaminhamento após passagem por Unidade Básica de Saúde (UBS)Especialidade: Neurologia Horário de FuncionamentoTelefone: 3283-8381

Ambulatório de Hepatologia e Gastroenterologia do Hospital das ClínicasHorário de Agendamento: Não funciona por agendamento, apenas por encaminhamento após passagem por Unidade Básica de Saúde (UBS)Especialidade: Hepatologia e GastroenterologiaHorário de atendimento: segunda a sexta, à tarde, 13h às 18h. Telefone: 3283-8380.

Ambulatório Docente-Assistencial da Bahiana (Adab)Horário de agendamento: Apenas presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 7h às 15hHorário de atendimento: De segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Especialidade: Reumatologia. Telefone: 3234-9350.

Ambulatórios de Neurologia, Reumatologia, Gastroenterologia e Cardiologia das Obras Sociais Irmã DulceHorário de agendamento: Apenas presencialmente, funcionam de segunda a quinta-feira, das 7h às 16h, e sexta-feira, das 7h às 15hHorário de atendimento: De segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Telefone: 3310-1100

Fundação Baiana de NeurologiaHorário de agendamento: Por telefone, a partir do dia 15 de outubro. A recomendação é de que os interessados liguem a partir das 7h.Horário de atendimento: Todos os sábados, a partir das 6h.Telefone: 4009-8888Especialidade: Neurologia 

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier e da editora Mariana Rios