João Marcelo e Guilherme: tudo em paz!

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  • Paulo Leandro

Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 05:33

- Atualizado há um ano

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Em momento iluminado (involuntário), Guilherme Bellintani lançou o nome do bicampeão de 1988, João Marcelo, para sua sucessão. O tropeço ficou evidente, mesmo para os “ignorante” em ciência política, como eu: moveu ação criminal contra um santo vivo do Esquadrão, não teria assessoria o cartola novel, para alertar de seu passo em falso dificilmente remediável?

Para defender golpe não conte com esta coluna, aqui “tudo em paz” é o lema, conforme nos ensina sempre o professor Gildeci nas nossas rápidas conversas por internet. Então, somos todos Bahia, para que brigar? Bora ficar de bem e ir além, somando João Marcelo à atual gestão, enquanto não chega o tempo das próximas eleições, aí então vamos para o saudável bate-chapa.

Vamos verificar honestamente a proposta de João Marcelo presidente, com Zé Carlos vice. Quem mais entenderia de Bahia senão aqueles capazes de trazer a cobiçada taça, dando o sangue? Um pouco de “aristói” (melhores) para sustentar o “demos” (povo), misturando capacidade com voto, poderia dar certo.

Ambos pretos retintos, as caras da AfroSalvador, e conhecedores, não apenas de futebol, mas de táticas para vencer o racismo, João saído de uma transversal esquecida; Zé Carlos, tenho como meu irmão em Cristo, filho de dona Stella e seu Pernoitão, este já em companhia dos anjos, ao menos no sobrenome; vizinho de Popó, e dos pais, seu Niljalma e dona Zuleika, na Baixa de Quintas.

João Marcelo é treinador credenciado, fez curso e tudo, passou uns anos no Catar, auxiliando Pequinho, Marcelo Chamusca e Cerezo (ou foi Lazaroni), o homem conhece muito: em vez de assédio judicial (arma de fracas e covardes, não é o caso de Guilherme), deveria ser convidado, isso sim, para o governo de coalizão, não importa agora se pegou pesado nas críticas, no calor da ira.

O formato próximo de ágora permanente (voz e votos iguais para todos), tipo cooperativa, incluiria, além de João Marcelo e Zé Carlos Conceição dos Anjos, tricolores com dez anos ou mais de Bahia, como Ronaldo Paredão, arqueiro herói, e Edinho Jacaré, além de presente em Porto Alegre dia 19 de fevereiro (aniversário sábado próximo), estava no 5x0 sobre o Santa Cruz.

Outros convocados seriam Bobô, deputado estadual pelo B (titular nesta proposta de anarquismo tricolor), Sandro e Dico Maradona, representando o Bahia do interior: Senhor do Bonfim, no Norte; Pau Brasil dos povos originários e Itabuna, no Sul do estado. Sales, hoje no Barça, também entraria e um supercraque heptacampeão de 1979: doutor Douglas.

Não sei se querem a volta de Pernet, Petrônio ou o cadáver de Osório, quase tudo é válido em democracia, mas não se trata de fazer coro com quem quer enganar os lesos, pois há interesses escondidos em jogo, seguindo estratégia geral para entregar os grandes clubes ao capital do futebol por meio do sistema SAF, bem no climão pesado do “Nazil” de hoje.

A prática virtuosa recomenda não aplicar golpes abaixo da linha da cintura, mas é bom encontrar logo a saída para recuperar o governo tricolor, tendo como golaço urgente a retirada do processo, seguido de convite para a associação de bicampeões trabalhar junto com Guilherme, com aprovação de seu Sidônio para levantar o Bahia.

Paulo Leandro é jornalista e professor Doutor em Cultura e Sociedade.