Jornalista, artista de rua e cantora lírica: vem conhecer esses mulherões!

Por Flavia Azevedo

Brenda Medeiros é jornalista e ‘soteropotiguar’. Há 20 anos na Bahia, mantém um tico do sotaque no Norte, mas já vive apaixonadamente imersa na cultura soteropolitana. Atualmente, a mãe de Arthur presta consultoria de comunicação para o Casarão Barabadá, no Santo Antônio Além do Carmo. O espaço dialoga com a diversidade cultural e valorização da identidade feminina, numa programação intensa que traz oficinas, eventos gastronômicos e bazares. Além disso, é uma das produtoras e realizadoras da Feira de Troca de Brinquedos e Livros em espaços públicos de Salvador, que conta com o apoio do Movimento Infância Livre sem Consumismo (Milc). Satta Prem fala de sexo, toque e prazer com a naturalidade de quem trabalha derrubando barreiras. É terapeuta tântrica, mas, antes, se formou em Letras. Atende homens, mulheres e casais em sessões individuais, promove meditações tântricas e coordena grupos de Curso de Massagem Tântrica e Delerium para casais, junto com o companheiro, que também é terapeuta. Sim, dá muita vontade de entender mais um pouco desse trabalho e ela explica no @sattaprem (toda quinta tem live) e no www.tantramor.com.br. Vanda Cortez estava fazendo umas bolhas de sabão gigantes, na festa junina da Casa Preta. Ela é artista de rua e palhaça, graduada e licenciada em Artes Visuais. Pesquisa intervenção urbana, circo e performance contemporânea. Durante cinco anos, percorreu cidades entre Brasil, Paraguai e Argentina pesquisando e atuando em encontros, festivais e convenções de circo e arte de rua. E essa é apenas uma parte do currículo extenso que essa moça traz na bagagem. Atualmente, trabalha no fomento da arte em espaços públicos de Salvador. Para isso, atua com ações artísticas como o Encontro de Bolhas de Sabão Gigantes - Borbulhando, o Cabaré Feminino “ Belas, Arretadas e fora da Casinha" e ainda com um espetáculo solo de circo, onde incorpora a lendária ‘mulher dragão’. ‘Nasci na segunda metade dos anos 60, míope e tímida de doer. Queria ser bailarina’. E Ana Paula Barreiro quase foi. Por pouco não se formou em Dança, pela Ufba. Acabou virando cantora lírica, bacharela em Canto pela Ucsal. Nunca pensou em ter filhos e os dez anos de análise ajudaram a lidar com ‘a geral’ que sempre acha de um jeito de dizer o quanto é egoísta uma mulher que não topa parir. Casar nunca foi prioridade, mas casou. Separou dez anos depois e segue realizando, todos os dias, o sonho de viver do próprio canto. Já trabalhou em corais, dá aula particular e já cantou em mais de mil casamentos. Agora, entrou para o Madrigal, anda namorando a ideia de um doutorado e segue ensinando gente a cantar. No Facebook, é /anapaula.barreiro.7. Sofia Federico, Tatti Carvalho e Andrea Gama são a Benditas Projetos Criativos que acaba de lançar um pacote de cursos voltados a produtores audiovisuais. Em parceria com o Sebrae e a Faculdade Ruy Barbosa, os dois primeiros serão Desvendando a Ancine e o FSA – Novas Regras, com Vera Zaverucha, de 23 a 26 de julho, e Planejamento de Produção para Séries de Animação, com Mariana Brasil, de 27 a 30 de agosto. As inscrições estão abertas no site www.benditas.art.br. Geysa Castro é carioca, casada com americano e com raízes fortes na Bahia. Filha mais velha, entre três. Resolveu ser bailarina clássica e morar nos Estados Unidos para onde se mudou em 1996. Casou, trabalhou e estava tudo bem até aquele 11 de setembro, quando decidiu voltar ao Brasil. Em 2004, abriu em Salvador, junto com Eric, o marido, uma empresa de produção cultural e atua, há 14 anos, com o foco na música independente brasileira. Os ventos mudaram, outra vez, e é de Nova York que ela nos manda notícias. Ainda trabalhando com música, mas agora na  www.chamber-music.org, mantém a empresa sediada em Salvador. É que sabe: virão dias melhores. E o sonho continua sendo voltar.