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Laboratório 5G é ativado em Campina Grande


 

  • Ivan Dias Marques

Publicado em 24/10/2019 às 20:48:00
Atualizado em 20/04/2023 às 10:34:07
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Descobrir em segundos qual a praga que ataca uma plantação. Acessar minas por meio de caminhões sem motoristas, diminuindo o risco de acidentes com vítimas fatais. Monitorar rapidamente e com imagens em alta definição um acidente industrial. Entregas residenciais feitas com veículos autônomos ou drones. Tudo isso está mais perto do que se imagina e o CORREIO acompanhou in loco algumas demonstrações desse tipo na  quinta-feira, 17, no lançamento do primeiro laboratório do Nordeste com tecnologia 5G para realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento em áreas de software e automação. O laboratório fica na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba. “O 5G vai além do smartphone, além da banda larga. Estamos falando da economia digital transformando a economia tradicional”, diz Janilson Bezerra, chefe de inovação e desenvolvimento de negócios da TIM, uma das parceiras da UFCG. “A nossa expectativa é que o 5G vai habilitar a quarta Revolução Industrial e mudar a vida como a gente conhece hoje. E o 5G é o alicerce de tudo”, crê Renato Bueno, diretor de Marketing Brasil da Nokia. 

Na UFCG, houve demonstração de um trator que era comandado por meio um tablet e de uma transmissão em tempo real das imagens em 4K produzidas por um drone. Esse tipo de iniciativa só é possível pela baixa latência das redes de 5G, isto é, a resposta do produto ao comando realizado pelo usuário e as altas velocidades de conexão, que chegaram próximas a 1GB na tenda (download). Segundo Bezerra, os leilões das frequências de 5G no Brasil devem acontecer em meados de 2020, mas o serviço deve começar a ser oferecido somente por volta de 2023. Atualmente, a Coreia do Sul é o país com maior percentual de cobertura 5G, com cerca de 93% do país já habilitado.

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*O jornalista viajou a convite da TIM