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Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2022 às 13:36
- Atualizado há 2 anos
O modelo Bruno Krupp não tentou frear a moto que pilotava antes de atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim, de 16 anos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, segundo indicam laudos divulgados nesta quarta-feira (24).>
O documento, que foi obtido pela TV Globo, explica que não foram encontradas marcas de frenagem no local, além de indicar que a visibilidade noturna estava boa no momento do acidente, indo contra o que Bruno falou. >
O advogado do modelo alegou que a moto sofreu uma pane no freio. "O que ele me disse hoje, logo antes de entrar pra cirurgia, foi que a moto deu uma pane no freio e ele perdeu o controle, porque ele se assustou com o rapaz voltando", contou. >
No entanto, no laudo da moto, não foram encontrados problemas nos freios traseiros e dianteiros. O advogado, então, rebateu o laudo dizendo que o local não foi preservado após o acidente e o resultado teria sido prejudicado. >
Relembre O acidente aconteceu no dia 3 de agosto. A mãe do adolescente contou que viu toda a cena, desde o atropelamento, até a morte do seu filho, de 16 anos, no hospital. “Antes da gente atravessar, a gente olhou, e estava muito distante mesmo os carros e não tinha nenhuma projeção de nada perto da gente, mas em segundos ele, a moto estava em cima dele, e aí eu já perdi a noção do que que eu estava vendo. Eu vi a perna dele voando, eu vi o meu filho estendido no chão, me pedindo socorro. Eu comecei a gritar e pedir ajuda a todo mundo”.>
Nas imagens, depois do acidente, uma mulher se desloca ao local em que João Gabriel foi deixado. Era a médica mineira Priscila Rocha, que conseguiu fazer os primeiros socorros. >
“Iniciei as massagens cardíacas. Em pouco tempo, ele abriu os olhos e comentou que estava doendo um pouco o tórax. E aí eu perguntei o nome dele, vi que ele estava consciente. Tentei acalmá-lo, acalmar a mãe também”, disse a profissional. >
Mariana, mãe de João, relembrou que sua única força para viver era poder ter o filho em vida. "Era a pessoa mais importante, pela qual acordava, eu ia dormir", lamentou. >
Krupp foi preso dias depois, no hospital.>