Lucas Ribeiro vira a maior venda do Nordeste

Por Editoria de Esporte

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Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 05:00

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Agora, sim, o Vitória pode dizer que realizou a maior venda da história do futebol nordestino – se for considerado o valor nominal. O Hoffenheim comprou os 20% restantes dos direitos econômicos do zagueiro Lucas Ribeiro. O clube alemão pagou 700 mil euros pela parcela. O atleta de 21 anos foi negociado em definitivo há um ano. Na ocasião, o Hoffenheim pagou 3 milhões de euros por 80% dos direitos econômicos, com opção de comprar até o final do ano o restante. Com o valor final de 3,7 milhões de euros (cerca de R$ 17 milhões) a venda de Lucas Ribeiro ultrapassou a de Zé Rafael, negociado pelo Bahia com o Palmeiras em 2018 por R$ 14,5 milhões. Em valores reais, a maior venda segue sendo a de Petkovic para o Venezia por US$ 5 milhões, cerca de R$ 29,5 milhões em valores corrigidos.

Empresários após o Leão Leandrinho, ex-lateral do Vitória, virou agente de jogadores. Ele divulgou nas redes sociais uma foto em seu novo escritório, no Rio. Leandrinho é sócio da LS6, empresa que leva as iniciais do seu nome (Leandro Silva) e o número que usou na carreira. Outro ex-Vitória no ramo empresarial é o ex-zagueiro Adailton, que virou parceiro do Harmonia do Samba. Com sua empresa, ele agora é responsável por agenciar Xanddy e sua turma.

Vitória vai jogar o Brasileiro Feminino com equipe sub-17 Sem um time profissional de futebol feminino desde agosto do ano passado, quando terminou a sua participação no Brasileiro, o Vitória decidiu disputar a próxima edição do campeonato com a sua equipe sub-17. O time ficou em 4º lugar no Brasileiro Sub-16 de 2019. Por sinal, as Leoas voltarão a atuar no Barradão, segundo tabela divulgada pela CBF. Em 2019, o Vitória mandou seus jogos no campo do Centro de Treinamentos da Praia do Forte, construído para a Copa-2014.

A história se repete Autor de ‘Heróis de 59’, que narra a conquista da I Taça Brasil pelo Bahia, e com muitos anos de trabalho na mídia esportiva, o jornalista Antônio Matos lembra que há seis décadas, assim como neste ano, Bahia e Vitória disputaram boa parte do campeonato estadual de 1960 com times alternativos. Em busca de dinheiro, a dupla Ba-Vi optou por excursionar à Europa e os elencos que ficaram em Salvador foram basicamente formados por aspirantes e suplentes. O Bahia revelou o lateral direito Hélio Clemente e o Vitória o atacante Waldir Pelé, surgido no amador Natal e negociado, a seguir, para o Fluminense (RJ) e, posteriormente, para o Porto, de Portugal.

Time B tricolor fez bonito Naquela época, o Baianão era bem mais concorrido do que o atual, com Galícia e Ypiranga com boas equipes. Ainda assim, o  Bahia conseguiu o título daquele ano, ficando o Ypiranga com o vice-campeonato. Com este time B, ou de transição como se chama agora, e com os reforços do lateral-esquerdo Florisvaldo, do zagueiro de área Bacamarte e dos atacantes Marito e Carlito, que não viajaram para o exterior, o Bahia participou da II Taça Brasil e venceu o grupo Nordeste, superando o Santa Cruz de Estância (SE) e o Capelense (AL). Na fase seguinte, foi eliminado pelo Fortaleza, que terminou vice-campeão brasileiro, perdendo o título para o Palmeiras.