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Disputas entre os espadeiros nas cidades do Recôncavo baiano transformam festejos juninos em espetáculo pirotécnico.
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2019 às 06:04
- Atualizado há um ano
Cruz das Almas, 24 de junho de 2006, foto de Antonio Saturnino Os fogos de artifício e as fogueiras são parte da tradição da noite de São João, junto com a mesa farta e a celebração com parentes e amigos. E em algumas cidades da Bahia, principalmente no Recôncavo, o momento mais esperado dos festejos juninos é a guerra de espadas. De origem árabe, a espada é um artefato bem antigo e foi utilizado como arma antes de se tornar um instrumento para sinalização portuária e marítima na Europa. A guerra de espadas é resultado dessas transformações na função do artefato e se caracteriza por uma disputa entre grupos pelo controle de determinado espaço. É um espetáculo pirotécnico onde os guerreiros do fogo, em meio às faíscas e às fagulhas, exibem destreza e coragem ao tocar a espada na noite de São João