Manifestantes defendem Sérgio Moro e reforma da Previdência na Barra

Vestidos de verde e amarelo, cerca de 10 mil manifestantes participaram do ato

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  • Luan Santos

Publicado em 30 de junho de 2019 às 14:22

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Marina Silva/CORREIO

Vestidos de verde e amarelo, manifestantes foram à Barra neste domingo (30) para defender o ministro Sérgio Moro e a reforma da Previdência, que tramita na Câmara dos Deputados. Com cartazes, faixas e bandeiras do Brasil, eles gritaram palavras de ordem em defesa também do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e contra o governador Rui Costa (PT). Segundo informações da organização, o ato reuniu cerca de 10 mil pessoas.

Para os manifestantes, Moro tem sido alvo de ataques com a divulgação de supostas conversas dele com procuradores da República, entre eles Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF). "São ataques infundados. Não existe absolutamente nada contra Moro", diz Ricardo Tavares, 58 anos, que carregava um cartaz defendendo o pacote anticrime enviado por Moro ao Congresso.  (Foto: Marina Silva/CORREIO) Já o aposentado José Renato Almeida, 74 anos, diz que os "ataques" a Moro já eram esperados. "Existem muitos bandidos por trás, pois a Lava Jato já limpou parte da sujeira e não vai acabar tão cedo", afirma. 

A manifestação se concentrou no Farol da Barra, com um minitrio, e seguiu em direção ao Cristo. Pelo caminho, os organizadores do ato puxavam canções de apoio a Bolsonaro e crítica ao ex-presidente Lula, alvo de cartazes levados à Barra. 

Para a empresária Ana Luzia Lopes, 56 anos, o momento exige a presença das pessoas na rua. "O povo elegeu Bolsonaro, mas ele não consegue levar à frente sua pauta econômica e também de segurança pública. O Congresso precisa entender que o projeto escolhido para o Brasil foi o de Bolsonaro, não do Congresso", critica. 

"Acredito que manifestações como essas podem ajudar a mobilizar deputados e senadores em torno da pauta que nós queremos para o Brasil, com as reformas e o combate ao crime e à corrupção", complementa Ricardo Tavares.