Marília Mendonça fez história na música sertaneja; relembre a sua trajetória

Com o "feminejo", cantora abriu portas para mulheres no gênero durante os anos 2010

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  • Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2021 às 18:43

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/Instagram

Morta em acidente aéreo no município de Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (5), Marília Mendonça deixou um legado para a música sertaneja, sendo o principal nome a catapultar o movimento "feminejo", que inseriu as mulheres no ritmo tradicional do Centro-Oeste do país durante a década de 2010.

Nascida em Cristianópolis (GO), mas criada na capital Goiânia, a cantora teve seu primeiro contato com a música através da igreja e começou a compor quando tinha 12 anos de idade, passando a escrever músicas para vários cantores da música sertaneja. Mesmo com pouca idade, ela colecionava grandes sucessos como compositora, como "É Com Ela Que Eu Estou" - na voz de Cristiano Araújo, "Até você voltar" e "Cuida Bem Dela" - sucessos de Henrique & Juliano.

Em 2015, Marília, aos 20 anos de idade, gravou seu primeiro DVD. Quando lançou este trabalho, impressionou o Brasil, pois de lá saíram sucessos que foram destaques nacional, como "Sentimento Louco" e "Infiel", esta última foi uma das músicas mais cantadas e tocadas do ano de 2016.

No ano seguinte, Marília Mendonça lançou seu segundo DVD intitulado de Realidade, no repertório músicas inéditas sendo que uma delas virou hit, como "Eu Sei de Cor" e outra já conhecida pelo público como a "Infiel".

Antes da pandemia, Marília Mendonça fazia uma média de 25 shows por mês, sendo reconhecida como a “rainha da sofrência". Além de músicas em novelas e coletâneas de sucesso, multidões acompanhavam a cantora nos shows em que se apresentava, tanto nos dela individual, como em eventos como Festeja e Festa das Patroas.