Meia Branquinho ganha 'bolada' do Bahia na Justiça

Por Editoria de Esporte

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Publicado em 5 de agosto de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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O Bahia terá de pagar R$ 720 mil ao meia Branquinho, que atuou no clube por apenas uma temporada, em 2014, na gestão de Fernando Schmidt. O valor é referente a dívidas trabalhistas deixadas pelo tricolor no momento da saída do atleta, em 2015. A ação foi movida naquele mesmo ano, e um acordo vinha sendo negociado desde então. Clube e atleta, representado pelo renomado advogado Dyego Karlo Tavares, chegaram a um acordo em audiência na semana passada. Branquinho tem hoje 36 anos e está no Taubaté, que disputa a Copa Paulista. Em 2014 ele fez 23 jogos e três gols.

Detalhamento da dívida

Os R$ 720 mil que Branquinho receberá como indenização referem-se a: R$ 40 mil de aviso prévio; R$ 40 mil de multa por não pagamento de verba rescisória; R$ 120 mil de diferença de férias +1/3; R$ 240 mil de diferença de FGTS +40%; R$ 30 mil de juros; e R$ 250 mil de parcelas de natureza salarial.

Danny Morais e lateral na fila

Assim como aconteceu com outros jogadores que acionaram o Bahia judicialmente, Branquinho será pago por meio do acordo global que o Esquadrão tem desde 2014 com a Justiça do Trabalho. Todo mês o clube deposita R$ 600 mil no Tribunal Regional do Trabalho. A Justiça, então, realiza os pagamentos de acordo com uma planilha seguindo a ordem cronológica dos acordos. Só para ter uma ideia, alguns débitos antigos seguem com pagamento pendente. O volante Kleberson, que atuou no clube em 2013, foi indenizado no mês passado. Os próximos da lista são o zagueiro Danny Morais, que saiu do Bahia em 2013, e Rubens Cardoso, lateral que foi embora no fim de 2009.

Marcelo Sant'Ana deixa o Conselho

Ex-presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana não faz mais parte do Conselho Deliberativo tricolor. A decisão da renúncia da cadeira foi comunicada durante reunião na segunda-feira passada. Marcelo, que agora é agente de jogadores, alegou que não estaria conseguindo ir para as reuniões. Com a saída, Emerson Silva Santos assume o cargo.

Vitória evita sobrenome de equatoriano

O Vitória adotou uma postura incomum ao contratar o atacante equatoriano Jordy Caicedo. O clube decidiu chamar o jogador apenas pelo prenome Jordy, e não pelo sobrenome. A atitude rubro-negra tem uma explicação: o clube pretende evitar trocadilhos com o sobrenome Caicedo, que viraria piada pronta na boca dos rivais tricolores, em chacota com um possível rebaixamento do Leão para a Série C do Campeonato Brasileiro.

Caicedo não é o primeiro no Leão

O torcedor mais frequente nas redes sociais do Vitória deve ter percebido que o técnico Osmar Loss, demitido na noite de domingo (4), era chamado de “prof. Osmar” nas publicações feitas pelo clube. Era pelo mesmo motivo que levou o rubro-negro a suprimir o sobrenome Caicedo nas menções ao atacante equatoriano. No entanto, o trocadilho com o treinador requer conhecimento de inglês, pois Loss significa perda, derrota. O Vitória achou melhor não dar essa brecha.