Mesmo com desistências, Salão do Automóvel está programado para novembro

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  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 8 de fevereiro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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A Renault é uma das confirmadas nesta edição por Antônio Meira Jr./CORREIO

Programado para novembro, o Salão do Automóvel de São Paulo tem várias desistências (Foto: Divulgação) Nos primeiros dias de janeiro, a BMW anunciou que não iria participar do Salão do Automóvel de São Paulo, que está agendado para acontecer entre 12 e 22 de novembro. A BMW e a Mini, marca britânica controlada pelo grupo alemão, participam do mercado premium, que movimenta 50 mil unidades anuais. Para marcas desse tipo, que tratam com um público e uma rede de concessionários menor, é mais fácil criar atrações diferentes e direcionadas. É a mesma filosofia adotada pela Volvo e Jaguar Land Rover, por exemplo.

Para empresas como Citroën, Peugeot, JAC Motors e Lifan, que não estão com o desempenho comercial esperado, é natural que fiquem de fora - entre elas, apenas a Lifan participou em 2018. Mas desde a última semana empresas como Chevrolet, Hyundai e Toyota, todas que comercializam grandes volumes, anunciaram que ficarão de fora da mostra automotiva. Entendo a negativa dessas empresas como uma reação momentânea aos custos propostos pela organizadora do evento, a Reed Exhibitions.

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É bom lembrar situações como a da General Motors, proprietária da marca Chevrolet, no começo do ano passado, quando cogitou sair do país. É uma questão de ajustes e que pode contar com a intervenção política, afinal, é ano eleitoral e São Paulo perderia muito com um salão fraco - principalmente no momento em que o evento vai comemorar 60 anos.

A última edição, realizada há dois anos, contou com a presença de 745 mil pessoas, sendo que 25% deste público é de fora de São Paulo. A Reed Exhibitions revelou que o evento movimentou na última edição R$ 320 milhões e gerou 30 mil empregos. Muita coisa vai acontecer até novembro.

BALANÇO DE JANEIRO Os emplacamentos de automóveis e comercias leves (categoria que engloba picapes e vans), caiu 26,88% em janeiro quando comparado com dezembro e 3,42% na relação com o primeiro mês do ano passado. Em números, de acordo com a Fenabrave (associação dos revendedores), em janeiro deste ano esses dois segmentos somaram 184.125 licenciamentos, contra 251.795 de dezembro e 190.640 de janeiro do ano passado. As vendas diárias do mês passado foram as piores em dois anos, desde janeiro de 2018: apenas 8.369 carros emplacados por dia útil.

RANKING POR MARCA A Chevrolet ficou com 19,05% de participação nas vendas entre os automóveis e comerciais leves. A Volkswagen (16,01%) ficou com a segunda posição e a Fiat (14,06%), com a terceira. A disputa foi apertada entre a Renault (8,38%) e a Toyota (8,21%), respectivamente quarta e quinta colocadas. A Ford (7,84%) e a Hyundai (7,21%) disputaram bastante a sexta e sétima posições, o mesmo que aconteceu na oitava e nona entre Jeep (4,71%) e Honda (4,57%). A Nissan ficou em décimo lugar com 3,82% e as demais, somadas, chegaram a 6%.

MODELOS PREFERIDOS A Chevrolet dominou as duas primeiras posições do ranking dos mais vendidos: o Onix foi o primeiro com 17.463 emplacamentos e o Onix Plus, a configuração sedã do modelo, teve 8.722 licenciamentos e ficou em segundo. O Ford Ka, que é produzido aqui na Bahia, foi o terceiro com 7.334 unidades. O Renault Kwid (6.739) ficou na quarta posição e desbancou o Hyundai HB20 (6.555), que ficou em quinto. Dois Volkswagen vieram na sequência: Gol (6.030), sexto, e Polo (5.593), sétimo. Que foram seguidos por três modelos da Fiat: Strada (5.419), em oitavo, Toro (5.300), nono, e Argo (4.794), décimo.

MERCADO BAIANO O Onix Plus foi o terceiro mais vendido na Bahia (Foto: Marina Silva/CORREIO) No estado, as posições são diferentes da média nacional, mas ainda com domínio do Chevrolet Onix, que teve 640 emplacamentos. O Ford Ka (411) ficou em segundo e o Onix Plus (371) em terceiro. Aqui, o Renault Kwid (354) foi o quarto e a Fiat Toro (344), a quinta colocada. O Hyundai HB20 (328) foi somente o sexto, seguido pela Fiat Strada (272), sétima, e Volkswagen Gol (242), oitavo. Jeep Compass (236) e Fiat Argo (222), fecharam o ranking respectivamente na nona e décima posições.

VEÍCULOS PREMIUM Entre os modelos de luxo, a BMW liderou as vendas na Bahia com 29 emplacamentos, seguida pela Mercedes-Benz, com 22, e Land Rover, com 21. A Volvo (16) ficou quarto, a Lexus (8) em quinto e a Audi e a Jaguar empataram com seis licenciamentos cada. Entre os carros, a BMW também levou a melhor com 13 unidades emplacadas do Série 3. O Land Rover Discovery Sport foi o segundo (12) e em terceiro, empate entre o BMW X1, Mercedes-Benz Classe C e o Volvo XC60 com dez unidades cada. O Série 3 se destacou entre os modelos de luxo (Foto: Christian Castanho/BMW/Divulgação) A Fiat divulgou a primeira imagem da nova geração da Strada, que deverá chegar em abril (Foto: Fiat/Divulgação) DOIS MILHÕES Essa semana, a Honda comemorou a produção de 2 milhões de automóveis produzidos no Brasil. A marca japonesa começou a fabrição de carros no país em 1997, com o Civic. Atualmente, possui duas unidades no interior de São Paulo (Sumaré e Itirapina) e produz além do Civic, Fit, City, HR-V e WR-V.