Ministro baiano do TCU pode se tornar réu por tráfico de influência

por Jairo Costa Junior com Luan Santos

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  • Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2018 às 13:09

- Atualizado há um ano

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Denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em um dos casos originados da Lava Jato, o baiano Aroldo Cedraz, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), está bem perto de se tornar réu por tráfico de influência. Relator dos processos da operação no STF, o ministro Edson Fachin determinou as últimas diligências no inquérito em que Cedraz e mais três pessoas são acusados de receber R$ 2,2 milhões em propinas da empreiteira UTC. Segundo denúncia apresentada em 11 de outubro pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ministro e seu filho, o advogado Tiago Cedraz, agiram para favorecer a construtora no julgamento de processos relativos à usina nuclear de Angra 3, obra tocada pela construtora e fiscalizada pelo TCU.

Pista livre Em 19 de novembro, Edson Fachin negou o pedido de mais prazo para entrega de defesa apresentado pelos advogados de Aroldo Cedraz. A decisão abre caminho para que Fachin acate a denúncia e abra ação penal contra ele.

Bala devolvida Políticos da base aliada ao governador Rui Costa (PT) disseminaram em seus grupos de WhatsApp uma lista com os nomes dos 38 deputados que votaram a favor do aumento da contribuição previdenciária paga pelos servidores estaduais. A relação, na qual os parlamentares são chamados de “inimigos do trabalhador”, é um troco pela distribuição de postagens em que diversos cardeais governistas também receberam a mesma pecha por causa do apoio à reforma trabalhista na Câmara dos Deputados. Apesar de atingir diferentes partidos, a lista tem como alvos prioritários as bancadas do PT e PCdoB, a quem os autores da peça culpam pela perda de votos na eleição.

Em banho-maria Mais de 200 delegados da Polícia Civil baiana aguardam apenas a conclusão de uma emenda à PEC do Teto Salarial para decidir se entregam ou não os cargos. O grupo havia ameaçado pedir exoneração em massa devido à proposta que limita a remuneração do funcionalismo do estado ao salário do governador, mas recuou após a promessa de ser contemplado no rol de categorias não afetadas pela medida. Se o acordo for descumprido, os delegados garantem que deixarão imediatamente a cúpula da Civil.

Fim de linha A saída do secretário estadual de Turismo, José Alves, é tratada como certeza entre representantes do setor. Em conversas reservadas, dirigentes de entidades do trade turístico afirmam que já foram avisados da queda de Alves por emissários do Palácio de Ondina. A dúvida, agora, é sobre o futuro ocupante da pasta. A princípio, o chefe da Bahiatursa, Diogo Medrado, despontava na bolsa de apostas, mas perdeu força pela falta de respaldo junto ao empresariado. Há quem assegure ainda que a secretaria dificilmente continuará sob controle do PR.

Quase lá A prefeitura esteve próxima de fechar contrato para incluir o badalado DJ Fat Boy Slim na grade de atrações do Festival da Virada. As negociações, entretanto, naufragaram.A redução dessas gratificações significa mais redução de salário. Nunca vimos um governo em que o salário dos servidores tenha diminuído Luciano Ribeiro, Deputado do DEM e líder da oposição na Assembleia, ao criticar o projeto que reduz gratificações para professores do estado com pós-graduação Pessoas vão conseguir o mesmo valor, mas com mais controle. Muitos cursos não trazem elementos para o cotidiano das escolas Zé Neto, Deputado do PT e líder do governo