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MP admite que apura se bicheiro Rogério de Andrade foi mandante da morte de Marielle

Suspeito do homicídio e Ronnie Lessa, réu pela execução do crime, tinham uma sociedade

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  • Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2022 às 18:37

. Crédito: Alerj

O Ministério Público do Rio de Janeiro admitiu apurar se o bicheiro Rogério de Andrade, sobrinho do contraventor Castor de Andrade, foi o mandante do assassinato de Marielle Franco, em 2018.

Isso acontece após o bicheiro e PM reformado Ronnie Lessa, réu pela execução do assassinato de Marielle e Anderson Gomes, motorista, ser alvo de uma operação na manhã desta terça (10). Integrantes da força-tarefa do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado que apura o homicídio revelaram que a participação de Rogério é uma das linhas de investigação.

Leia mais: Amiga de famosos, delegada Adriana Belém é presa durante operação no Rio de Janeiro

"Desde o primeiro momento em que essa equipe assumiu o caso, estamos revisitando tudo que foi produzido. Temos como premissa que dois indivíduos que foram denunciados por executar o crime. E é fato notório a ligação entre ambos [Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz], e entre eles principalmente Ronnie Lessa, e o chefe da organização criminosa, o 01 dessa denúncia, Rogério Andrade", disse o promotor Diogo Erthal, integrante do Gaeco e da Força-Tarefa do Caso Marielle, segundo o UOL.

Erthal também admitiu, entretanto, que não há provas para denunciar o bicheiro. "Mas também não há elementos para descartar", completou.

Um promotor integrante do Gaeco ressaltou a coincidência entre a morte da ex-vereadora e a sociedade entre Rogério de Andrade e Ronnie Lessa.

A operação deflagrada hoje, Calígula, desvendou um esquema de corrupção ligado a uma organização criminosa formada pela associação de Andrade e Lessa para abertura de um bingo na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro As tratativas foram iniciadas cerca de um mês depois do assassinato de Marielle, em abril de 2018.

O espaço foi aberto em julho do mesmo ano, mas acabou fechado no mesmo dia por uma operação da Polícia Militar. Os membros da quadrilha passaram, então a negociar propinas com agentes públicos, como a delegada Adriana Belém.