Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2022 às 22:01
- Atualizado há 2 anos
O Ministério Público estadual recomendou à delegada-geral da Polícia Civil baiana, Heloísa Campos de Brito, que designe, com urgência, um delegado para atuar no município de Campo Formoso, no norte do estado. A unidade conta apenas com um delegado afastado, sete investigadores, dois escrivães e três servidores públicos cedidos.>
Segundo o promotor de Justiça Felipe Pazzola, é alto o índice de procedimentos em trâmite na delegacia sem qualquer movimentação e a equipe que atua no município é insuficiente "diante da média de 1.500 ocorrências registradas ao ano e do grande passivo de anos anteriores”. A orientação é que a designação ocorra enquanto não houver novo titular em pleno exercício na Delegacia Territorial local.>
O promotor de Justiça também recomenda à delegada-geral que verifique a necessidade de implementar força-tarefa ou outra técnica de ampliação de esforços administrativos, a fim de reduzir o passivo acumulado nos últimos anos de boletins de ocorrência, inquéritos policiais, termos de ocorrência e outros expedientes. Além disso, que observe a viabilidade de designar definitivamente delegado, escrivães e investigadores, já que há um concurso público em andamento.>
De acordo com Felipe Pazzola, conforme informações repassadas pela própria Polícia Civil, no primeiro semestre de 2022, foram autuados cerca de 500 boletins de ocorrência em Campo Formoso, sendo que houve a instauração de menos de dez inquéritos policiais, “o que é impossível diante número de notícias de crimes graves que ocorrem no município”.>
O CORREIO entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno até esta publicação.>