Não vacinou seu filho ainda? Veja onde tem posto em Salvador

Além dos postos de saúde, há vacinação em igrejas, escolas, associação de moradores, supermercados e Prefeituras-Bairro

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  • Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2018 às 09:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Bruno Concha/Divulgação Secom

Se você tem filho com idade entre um ano e menor de 5 anos que não tenha tomado ainda vacinação contra sarampo e poliomielite, aproveite o segundo Dia D da Campanha Nacional de Vacinação para levá-lo a um dos 82 pontos de vacinação que estão funcionando neste sábado (1) na cidade.  A mobilização, que acontece das 8h às 17h, marca o final da estratégia de imunização na capital baiana.

Entre os 82 pontos de vacinação há postos de saúde e locais com grande circulação de pessoas como igrejas, escolas, associação de moradores, supermercados e Prefeituras-Bairro, além de 24 volantes para atendimento casa a casa nas localidades de vazio assistencial ou difícil acesso.

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Iniciada em 06 de agosto, a campanha ainda apresenta baixa adesão no município. Das 134 mil crianças entre um e menores de cinco anos que residem na cidade, aproximadamente 71 mil compareceram aos postos para tomar as doses, número que corresponde a apenas 53% de cobertura.

“A Secretaria da Saúde tem mantido esforços para garantir amplo acesso para vacina, com a busca ativa de crianças nas escolas, ampliação do horário de funcionamento de postos de referência durante a semana e, agora, promovendo um segundo Dia D. É importante que pais e responsáveis não percam essa última oportunidade de manter os pequenos contra essas doenças e garantir que Salvador permaneça livre da circulação dessas patologias”, alertou Doiane Lemos, subcoordenadora de Doenças Imunopreveníveis.

Esse ano, foram confirmados mais de 1,5 mil casos de sarampo no Brasil. Já em relação à paralisia infantil, apesar de não haver registros da doença no país desde 1988, a queda considerável no número de crianças vacinadas em todo país coloca sob ameaça o retorno da patologia, que era considerada como erradicada no território nacional.

Os secretários estaduais da Saúde e da Educação, Fábio Vilas-Boas e Walter Pinheiro, assinaram portaria tornando obrigatória, em todo o Estado, a apresentação da Carteira de Vacinação de crianças e de adolescentes até 18 anos de idade, em todas as creches e escolas da rede pública ou particular, que ofereçam educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. A medida que foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (30) deve-se à observância do atual cenário epidemiológico observado no país, que apresenta risco potencial de reintrodução de doenças imunopreveníveis já eliminadas das Américas, a exemplo da poliomielite, bem como a necessidade de conter a circulação do vírus do sarampo, reintroduzido recentemente no território nacional.   Para garantir a alta cobertura vacinal, acontecerá uma articulação da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) com escolas e creches para realizar vacinação programada, além do funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em horários alternativos. "O Brasil está vivendo um momento grave da saúde pública. Existe a ameaça de voltarmos a ter epidemias de sarampo, poliomielite e a reintrodução urbana da febre amarela. Não podemos permitir que o esforço de anos da população brasileira para erradicar algumas doenças seja perdido pela negligência de alguns pais que não levam seus filhos para vacinar. Considero a atitude de não vacinar uma verdadeira prova de irresponsabilidade para com os filhos", afirma o secretário Vilas-Boas.   Para a campanha de vacinação contra sarampo e pólio, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) recebeu, do Ministério da Saúde, 2,1 milhões de doses das duas vacinas. Até agora, na campanha, foram imunizadas na Bahia 606.606 crianças contra a poliomielite e 600.973 contra sarampo, o que representa 71,27% da população alvo.   O último caso de poliomielite na Bahia foi no ano de 1989, no município de Irecê. Não temos casos de sarampo desde 1999. O último caso importado foi em 2011, de uma criança francesa que esteve em Porto Seguro.