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No JN, Bonner lê nota que fala em suspensão se Regina Duarte aceitar cargo

Atriz foi convidada para ser secretária da Cultura de Bolsonaro

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 22:30

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

O apresentador William Bonner leu ao vivo no Jornal Nacional desta segunda-feira (20) uma nota divulgada mais cedo pela Globo em que fala do convite para a atriz Regina Duarte assumir a secretaria de Cultura do governo Bolsonaro.

Na nota, a emissora diz que se a atriz de 72 anos aceitar o cargo terá que pedir "suspensão" da TV.

"A atriz Regina Duarte tem contrato vigente com a Globo e sabe que, se optar por assumir cargo público, deve pedir a suspensão de seu vínculo com a emissora, como impõe a nossa política interna de conhecimento de todos os colaboradores", leu Bonner. 

Regina Duarte aceitou o convite de Bolsonaro para assumir o comando da secretaria, depois da exoneração de Roberto Alvim. Ela conversou com o presidente pela manhã, no Rio, e afirmou que está "noivando" com Bolsonaro. 

Regina visita as instalações da secretaria em Brasília na quarta, para conhecer o local.

Convite O comando da Cultura no governo federal está vago desde a última sexta-feira, 17, quando Bolsonaro cedeu a pressões e demitiu o dramaturgo Roberto Alvim, que havia parafraseado em um discurso Joseph Goebbels, chefe da comunicação do regime comandado por Adolf Hitler. Ao Estado, Alvim reconheceu a origem "espúria" da frase de seu discurso, mas disse assinar embaixo de ideia "perfeita" de Goebbels.

Regina Duarte já havia sido convidada para integrar o governo no início do ano passado, mas recusou.

A atriz é uma das mais famosas apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro e já elogiou a política do governo no setor. "Eu não estou preparada, não me sinto preparada para isso, acho que a gestão pública é uma coisa muito complicada e uma pasta como a da cultura muito mais", disse a atriz à rádio.

A aproximação de Duarte com Bolsonaro começou ainda na campanha eleitoral de 2018. Na ocasião, a atriz visitou o então candidato em sua casa, no Rio de Janeiro, e imagens do encontro foram divulgadas nas redes sociais.

Quando Bolsonaro foi eleito, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, foi até São Paulo se encontrar com ela para discutir políticas do governo para a área da cultura.

Teste A atriz aceitou participar de uma fase de testes na Secretaria de Cultura . Em comunicado enviado pela assessoria do Palácio do Planalto, o governo diz que ela estará em Brasília na quarta-feira no cargo que era de Alvim. Jair Bolsonaro, Regina Duarte e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos (Foto: Divulgação) "Após conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estará em Brasília na próxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Especial de Cultura do governo federal. 'Estamos noivando', disse a artista após o encontro ocorrido nesta tarde no Rio de Janeiro", diz comunicado da Secretaria de Comunicação da Presidência.

O comunicado não deixa claro se ela aceitou o convite. 

Segundo apurou o Estado, a ideia do governo é que a atriz ajude a "pacificar" o setor, um dos pontos fracos neste início de gestão de Bolsonaro. A princípio, o governo deve manter a área da cultura com status de secretaria, descartando a ideia de recriar o Ministério da Cultura, extinto no início da gestão Bolsonaro. Regina ficará subordinada ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mas com relação direta com o presidente, a exemplo do que já ocorria com Alvim.

Ao chegar em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “ficou noivo” da atriz Regina Duarte, que foi formalmente convidada para assumir a Secretaria Especial da Cultura nesta segunda-feira, 20. “Fiquei noivo da Regina Duarte. Fiquei noivo. Tivemos uma conversa muito boa”, declarou Bolsonaro. O presidente cumprimentou apoiadores e não quis responder outras perguntas da imprensa.

Para um interlocutor do presidente, a chance da atriz aceitar o convite é de 90%. "Quem fica noivo é para casar", brincou o auxiliar de Bolsonaro. A avaliação no Palácio do Planalto é de que a escolha pelo nome de Regina Duarte foi bem recebido entre os apoiadores do presidente.