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Novo reajuste da tarifa de ônibus depende de subsídio federal, diz Bruno Reis

Prefeitos aguardam auxílio até 15 de março para decidir valor

  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2022 às 11:07

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Valter Pontes/Secom

O novo reajuste das passagens de ônibus em Salvador depende de um auxílio do governo federal para que seja implantado. Segundo o prefeito Bruno Reis (DEM), se o dinheiro não for enviado, R$ 64 milhões, a saída será aumentar o preço da passagem. 

"O transporte público, hoje, é o maior problema de todas as cidades por conta da diminuição dos passageiros transportados. Só voltamos a ter 60% do que era antes da pandemia. Com o aumento dos combustíveis, o valor do ônibus elevou muito, e a tarifa não remunera mais o sistema. Os prefeitos estão buscando subsídio federal porque se formos praticar os aumentos conforme os contratos, a população não tem condição de pagar", disse.

O prazo para que o valor seja anunciado é 15 de março. "Estamos aguardando o governo federal. Se não tiver apoio até 15 de março, vamos dar um reajuste em conjunto no Brasil. Hoje [quarta-feira/ 9], tem reunião com a frente nacional dos prefeitos e a pauta é novamente o transporte público", disse Bruno.

Segundo o prefeito, Salvador receberia um subsídio de R$ 64 milhões do governo federal, para compensar a gratuidade dos idosos e das pessoas com deficiência. Ele disse também que a prefeitura não tem como arcar, sozinha, com os custos do sistema de transporte público.

"Salvador não tem condição de continuar botando [dinheiro], como já fizemos na pandemia, colocamos R$ 196 milhões, entre compra de crédito de passagem, indenização de trabalho, gestão da CSN, para dar conta do desequilíbrio", disse. O subsídio, segundo ele, é para evitar a falência do sistema. 

Pedido do MP O prefeito também comentou sobre o pedido do Ministério Público para que toda frota de ônibus esteja nas ruas nos horários de pico. "Não tem ônibus. Uma empresa quebrou, as outras empresas assumiram essas linhas, e estão botando todos os ônibus disponíveis nas ruas", explicou.

O prefeito falou ainda que não tem como ampliar mais a frota. "Se de um lado não tem como pagar a conta, do outro não tem o equipamento disponível. Não tem como impor ou sugerir uma determinação que não pode ser cumprida", finalizou.