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Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2020 às 15:00
- Atualizado há 2 anos
Maior banco digital do país, o Nubank começa nesta quinta (17/9) sua primeira campanha de marketing dedicada especificamente ao público baiano. São três os objetivos: aumentar o conhecimento da marca, a familiaridade com produtos e serviços oferecidos por ela e a consideração em usar um desses produtos ou serviços. O valor do investimento feito na campanha não foi revelado.>
Em entrevista ao CORREIO, a cofundadora da empresa, Cristina Junqueira, responsável, entre outras áreas, pela de marketing, afirmou que a campanha foi pensada para aproveitar uma oportunidade encontrada pelo banco em todo o Nordeste: o pouco conhecimento sobre a marca em relação a outras regiões do país. E a Bahia foi escolhida por ser o maior estado da região. >
A campanha - que será veiculada apenas em plataformas digitais e rede sociais - é formada por vídeos que contam histórias reais de clientes do banco na Bahia. A ideia é reforçar os benefícios que esses consumidores tiveram ao usar o Nubank, entre eles o de menos tempo perdido em filas nas tradicionais agências bancárias e a economia gerada pelo não pagamento de taxas e tarifas (a exemplo de TED e DOC). Segundo Cristina, os atuais 2 milhões de clientes baianos já economizaram mais de R$ 500 milhões em taxas e tarifas bancárias não pagas (o Nubank não cobra). “É um dinheiro que pode ser usado na compra de alimento, na educação, na qualidade de vida”, garante.>
Os filmes foram produzidos na Bahia, para garantir que tenham uma linguagem mais próxima possível do público-alvo. Em tempos de covid-19, os filmes usaram fotografias, gráficos e outros recursos visuais para contar as histórias selecionadas para não expor os clientes ao risco de contaminação em longas sessões de gravações.>
Por falar em pandemia, o Nubank – assim como muitas empresas de tecnologia – cresce durante a crise. A necessidade de digitalização da sociedade como forma de defesa da doença, inclusive, abriu uma nova fronteira para a captação de clientes: os idosos, público tradicionalmente mais resistente às novidades tecnológicas. A cofundadora afirmou que o banco ganhou, em média, 30 mil novas contas por mês durante a pandemia (de março para cá) abertas por pessoas acima de 60 anos em todo o Brasil, número 50% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.>
E a perspectiva para o pós-pandemia são de continuidade de crescimento. “Quem passou a usar ferramentas tecnológicas – que dão mais conforto e praticidade – não vai deixar de usar, não vai voltar atrás”, diz a cofundadora. Segundo ela, esse crescimento não será comprometido pela chegada do PIX, sistema de pagamento e transferência eletrônica gratuita do Banco Central e que ficará disponível para todas as instituições financeiras. A gratuidade de taxas e tarifas dessas operações sempre foram um diferencial do Nubank. >
Na semana passada, o banco digital anunciou a compra da Easynvest, maior corretora de investimentos independente do Brasil. A aquisição – que ainda depende de aprovação de órgãos reguladores – vai marcar a entrada do Nubank no mercado de investimentos, que está aquecido em todo o país, a Bahia incluída. >
O Nubank atualmente possui 2 milhões de clientes na Bahia, sendo que 1,5 milhões deles possuem conta. No Brasil são 30 milhões de clientes que, juntos, já economizaram cerca de R$ 8 bilhões em tarifas bancárias não cobradas pela empresa. Na Bahia, segundo informou a cofundadora, 80% dos clientes do Nubank têm renda de até três salários mínimos.>
Criada como uma starutp, o Nubank é a primeira empresa unicórnio do Brasil – como são conhecidas as organizações que atuam no mercado de tecnologia que atingem valor de mercado superior a US$ 1 bilhão – e hoje estaria avaliado em mais de US$ 10 bilhões segundo Cristina. “Nossa última avaliação foi em 2019, quando tínhamos 5 milhões de clientes e nos foi dado esse valor (US$ 10 bi). Agora temos 30 milhões de clientes. Então, nosso valor de mercado deve ter subido”, falou. >
Aos jovens que sonham em criar sua própria startup, Cristina aconselha que esses empreendedores procure um problema para oferecer uma solução. “Quanto maior a dor provocada pelo problema, maior será o valor da empresa. No caso do Nubank, a dor era o péssimo atendimento prestado pelos bancos tradicionais e as longas filas nas agências”, disse. “No Brasil podemos dizer que temos a sorte de tropeçar em problemas da hora que acordamos até a hora de dormir”, completou. >
FIQUE POR DENTRO>
Festival de criatividade Sucesso nas duas primeiras edições, somando quase 10 mil inscritos, o Salvador Creativity and Media Festival (Scream) vai apostar, neste ano, nas tecnologias digitais para garantir a realização do maior evento de criatividade e mídia do Nordeste com maior abrangência e participação de nomes internacionais inéditos. Realizado pela Associação Baiana do Mercado Publicitário – ABMP, o Scream acontece nos dias 4 e 5 de dezembro, de forma 100% digital e a organização desta terceira edição está tão acelerada quanto as transformações demandadas pela pandemia. >
Com o mote “Chega de normal”, a campanha do Scream 2020, criada pela agência Morya, começa a circular neste fim de semana em diversos veículos do estado. Tendo comportamento e diversidade como premissa permanente, as trilhas temáticas deste ano foram definidas em Empreendedorismo focado, Inovação aplicada, Cidades – a melhor invenção da humanidade e Cultura e vocação. E os convites para potenciais palestrantes estão sendo disparados de acordo com estes temas.>
Fibra ótica A Oi investiu na Bahia mais de R$ 177,9 milhões no primeiro semestre de 2020, com foco na expansão da fibra ótica. Com a sua estratégia de ampliar o número de casas conectadas com a Oi Fibra, a companhia registrou aumento de 9% no número de clientes no estado de janeiro a junho desse ano. >
Segundo último relatório da Anatel referente a junho, a Oi Fibra tem a preferência dos clientes baianos de internet por fibra ótica no estado, sendo a líder em número de novos usuários de fibra ótica no período. A operadora disponibiliza a Oi Fibra em 11 cidades do estado: Salvador, Barreiras, Eunápolis, Feira de Santana, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. >
Previdência Levantamento feito pela Icatu Seguros, nos seis primeiros meses do ano, mostra que, apesar da crise e da instabilidade econômica, fundos de previdência tiveram seis vezes menos resgates em comparação a respectivos semelhantes do mercado aberto. A análise considerou 43 fundos de previdência de diversas estratégias - multimercados, ações, crédito privado e renda fixa – que somam mais de R$ 13,2 bilhões da carteira da seguradora (em 30 de junho de 2020), e seus respectivos semelhantes do mercado aberto, cujo patrimônio líquido no mesmo período foi acima de R$ 30 bilhões.>
Na comparação, o volume acumulado de resgates nos investimentos de fundos abertos foi observado no auge da crise, em março. O levantamento da Icatu Seguros aponta ainda uma grande transferência de fundos dentro da própria indústria, indicando que o investidor buscou realocar sua carteira, dado o novo cenário de juros – e a vantagem da portabilidade na previdência privada, sem a incidência de impostos.>