Nuvem carregada

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  • Hugo Brito

Publicado em 10 de julho de 2019 às 17:44

- Atualizado há um ano

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A falha em aplicativos de mensagens e de compartilhamento de imagens, na semana passada, traz mais uma vez à tona a dependência irreversível a essa tecnologia. Na falha, onde era impossível baixar ou enviar áudios e imagens ficou impossível lembrar que a mágica nuvem de dados que nos conecta de forma tão impressionante tem, em algum lugar, um computador e um HD com os dados gravados e que, quando fica inacessível, quebra a magia. Claro que a criptografia e o espelhamento ou fatiamento dos dados por diversos locais dá segurança à operação nesse formato, mas, quando há alguma instabilidade nos sistemas a segura nuvem fica pesada e ameaçadora. Sei que falar isso aqui vai me garantir pragas imensas dos colegas do meio tecnológico, com argumentos que repito, são bem fortes, mas peço de antemão desculpas pelo heresia que vou falar. Não abro mão de uma cópia local em um ou dois HDs, das informações e fotos mais importantes. Vai que a nuvem é de chuva. Nunca se sabe.

Estacionando com tecnologia Na Alemanha um consórcio de indústrias destinou 15 milhões de Euros, aproximadamente 63 milhões de reais, para pesquisas focadas em tecnologias de mobilidade. É o projeto KoMod. Nele várias tecnologias inovadoras estão sendo testadas em diversos países da Europa. Um dos sistemas, já em fase avançada de pesquisas, é uma evolução para os aplicativos de mobilidade que são ótimos para nos ajudar a chegar nos destinos, mas chegando lá nos deixam na mão com o grande problema de onde parar o carro. Segundo os pesquisadores em cidades como Londres e Frankfurt, cerca de 30% do trânsito é causado por motoristas que estão procurando vagas. Quem dirige em qualquer cidade do Brasil sabe que isso por aqui também é realidade. Tobias Wallerius, engenheiro de Desenvolvimento do Produto da Ford Europa, que faz parte da pesquisa, é enfático em relação à importância dos estudos e lembra que estacionar rápido é algo que vai além do conforto pois a tecnologia além de ajudar o motorista a completar seu percurso mais rápido, economizando tempo e dinheiro, beneficia melhorando a qualidade do ar.

Carros conectados Uma outra empresa parceira do projeto vem do ramo de telefonia móvel. É a Vodafone que com o uso de sua rede celular, possibilita o avanço de outras pesquisas bem interessantes como o sistema de assistência de semáforos, que mostra no painel do carro o tempo restante para os sinais à frente mudarem para vermelho ou verde, o de informação de túneis, que alerta sobre o fechamento de faixas, limites de velocidade e veículos lentos à frente e uma solução que mostra se há eventos como shows ou jogos de futebol que podem complicar o tráfego. Também via rede celular já está sendo testado o alerta de mau tempo. O sinal usado para o alerta é o acionamento dos limpadores de para-brisas que serve de base para sinalizar aos motoristas que podem ajustar velocidade ou rota. Também em teste pela Europa está a tecnologia que alerta automaticamente os motoristas sobre acidentes na pista, exibindo a localização exata dos veículos de emergência próximos e a melhor maneira de sair do seu caminho. Mas é óbvio que toda essa tecnologia que facilita a vida dos motoristas tem um objetivo mais impactante na rotina do futuro, pelo menos no chamado primeiro mundo. Os carros autônomos que muito em breve deixarão de ser apenas curiosidade e que, com os dados e a forma de uso deles pelos motoristas humanos, ficarão ainda mais confortáveis e eficientes.