Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

O Enem, o Odorico e a educação em xeque

As notícias que marcaram a semana

  • Foto do(a) author(a) Andreia Santana
  • Andreia Santana

Publicado em 26 de janeiro de 2020 às 07:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

"Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo". A frase célebre de Paulo Freire foi dita há mais de 20 anos, quando boa parte dos jovens brasileiros que fizeram a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nem eram nascidos. Inspiradora, a fala do educador perde o sentido a partir do momento que esses mesmos jovens descobrem que o sonho de ingressar no ensino superior pode ser adiado por uma sequência de trapalhadas do Ministério da Educação.

Primeiro, o ministro Abrahan Weintraub minimizou as informações que já circulavam nas redes sociais sobre erros na correção e, consequentemente, nas notas do Enem. Depois, admitiu que houve erro, mas que “só atingiu seis mil candidatos”. Para remediar a crise, estendeu em dois dias o prazo de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), meio de ingresso para universidades e institutos federais do país.

Onde o ministro vê 0,1% de candidatos, a Justiça enxerga dúvida. E se existirem mais erros? Sem a certeza de que foram realmente ‘só seis mil candidatos’ em quatro cidades do país – três em MG e uma na BA -, ou se de fato o MEC corrigiu o erro, como alega; a recomendação do Ministério Público Federal (MFP) é para que o Sisu seja suspenso juntamente com os dois programas federais de financiamento estudantil, Prouni e Fies.  Na Bahia, além do imbróglio do Enem, estudantes enfrentam ainda o fechamento do Colégio Estadual Odorico Tavares (Foto: Betto Jr./CORREIO) A Justiça Federal em São Paulo, acatando ação da Defensoria Pública da União (DPU), suspendeu o Sisu assim que as inscrições terminarem neste domingo, 26, o que significa que o MEC não poderá divulgar o resultado da seleção até segunda ordem. No Pará, outra liminar determinou que a prova de uma candidata tenha nova correção.

Uma mancha paira sobre o Enem de 2019 e ela não é única. Desde 2009 até a última edição, não houve um único ano em que o exame não tivesse apresentado algum problema: de candidato que escreveu receita de miojo no corpo da redação a roubo de prova, passando até por falência da gráfica que roda as provas quase às vésperas do certame. 

Em 11 edições do Enem, os esforços do MEC para reduzir as falhas não parecem ter surtido efeito. Os estudantes até já duvidam se, de fato, houve algum esforço ou se o Enem vem sendo empurrado com a barriga porque o sistema educacional brasileiro ainda não encontrou meio melhor de seleção para o ensino superior.

No caso dos estudantes baianos, os problemas com o acesso à educação pública de qualidade vão além do imbróglio do Enem. Ao menos é assim para os ex-alunos do Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, fechado pelo Governo do Estado, que pretende vender o terreno. Em uma última tentativa de sensibilizar o poder público, 30 jovens ocuparam o colégio para protestar. A resposta foi o envio da Polícia Militar para fazê-los sair do local. Mais uma pá de cal na frase de Freire e na esperança da juventude de que receberão a educação necessária para no futuro, mudarem o mundo. Cinco pessoas ficaram feridas após carro dos bandidos em fuga colidirem com outro veículo na Vasco da Gama (Foto: Marina Silva/CORREIO) Nem o café da manhã escapa da violência

Os moradores da Avenida Vasco da Gama tiveram um café da manhã indigesto na quinta-feira, quando uma perseguição entre bandidos e policiais, por volta das 8h, depois de uma sequência de roubos a carros e celulares, na Rua Daniel Lisboa, em Brotas, culminou com um assaltante morto, um civil ferido por bala perdida e cinco outras pessoas machucadas em um acidente de trânsito provocado pelos assaltantes, que atingiram outro veículo na tentativa de fuga. Na hora da confusão, o borracheiro Josimar se escondeu atrás dos pneus de seu estabelecimento. O idoso baleado, José Conceição Pinto, 60, era um cliente que saía da sua borracharia quando foi atingido. Em casa, uma moradora ouvida pelo CORREIO, contou que se escondeu dentro do guarda-roupas, por medo, esse sentimento que se tornou onipresente no cotidiano dos baianos. Tatá gravou uma das temporadas de Lady Night grávida da primeira filha (Foto: Divulgação) Frase"Eu gravava com um balde debaixo da mesa. E às vezes pensava ‘não tenho condições de fazer isso hoje. Mas é o que mais quero fazer’. Eu amo trabalhar e queria muito mostrar o quanto é difícil para a mulher a gestação", Tatá Werneck.Em entrevista, a comediante e apresentadora Tatá Werneck contou sobre os enjoos frequentes que sentia durante a gravidez e do esforço que fez para gravar seu programa de entrevistas, ‘Lady Night’, enquanto esperava a primeira filha. A ativista sueca Greta Thumberg e  um grupo de estudantes suíços protestaram a favor do clima no encerramento do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Foto: Fabricio Coffrini/AFP) Meio ambiente divide encontro em Davos

O Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, terminou depois de cinco dias com um impasse entre as lideranças mundiais que veem a crise ambiental global como prioridade e aqueles que, embora não neguem a existência da crise, colocam panos quentes na urgência do tema. O timer dessa turma não está ajustado ao do Relógio do Apocalipse, mecanismo criado em 1947, por cientistas atômicos de todo o mundo, como metáfora para o fim do mundo. Uma forma de alertar contra as ações predatórias dos humanos no planeta. Nos seus 50 anos de realização, o Fórum elegeu o meio ambiente como tema central, mas teve um quórum bem menor de governantes do que em edições anteriores. Embora o Brasil figurasse como assunto na maioria dos painéis ambientais do evento, principalmente com relação às queimadas na Amazônia, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não participou do encontro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi quem teve de responder à sabatina sobre quais providências o Brasil está tomando para conter as queimadas e o desmatamento na floresta. Boris Johnson, primeiro ministro britânico que substituiu Theresa May, no processo de negociação do Brexit (Foto: AFP) Entenda o Brexit, saída do Reino Unido da UE

1. A palavra - Brexit é a união das palavras em inglês British (britânicos) e exit (saída). Na tradução para o português: saída britânica. O termo foi criado para se referir à saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

2. O referendo – O Brexit entrou na pauta política do Reino Unido nos anos 2010, graças aos grupos de direita britânicos. Em 2016, após intensa campanha, foi realizado um referendo e os cidadãos locais votaram se queriam continuar ou sair da UE. O sim teve 52% de votos, enquanto 48% da população preferiu não sair do bloco europeu.

3. A notificação - Em março de 2017, o desejo dos britânicos de sair da UE foi comunicado ao bloco. O prazo de saída era de 2 anos, em março de 2019, mas a separação foi adiada. Nesse período, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, fechou um acordo de saída com a UE, mas o parlamento britânico rejeitou o acordo três vezes. May renunciou ao governo em junho de 2019.

4. Novo governo - Para o lugar de Theresa May foi eleito Boris Johnson, que já havia sido chanceler da ex-premiê e é ferrenho defensor do Brexit. Johnson conseguiu novo adiamento do prazo, para 31 de janeiro deste ano, e depois de três anos e meio de impasse, o Parlamento britânico, formado pela Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes, aprovou o acordo.

5. Sanção da rainha – A Rainha Elizabeth II sancionou o acordo aprovado pelo Parlamento. A assinatura da monarca é apenas um rito formal para a conclusão do Brexit. Endossado pela rainha, o texto seguiu para Bruxelas, sede da UE, para ser confirmado. Assim, em 31 de janeiro, espera-se que o tumultuado divórcio chegue ao fim.

*Leia o resumo completo sobre o Brexit

As mais comentadas da semana pelos leitores Bebê foi internado em estado grave (Foto: Ascom HRPM/Agência Pará) >>Abuso sexual contra bebê de 9 dias – 552 comentários  Um caso de abuso sexual contra uma bebê de apenas nove dias de nascida, na cidade de Breves, no Pará, indignou a audiência do CORREIO pela brutalidade do crime. A criança foi internada em estado gravíssimo. A leitora Mayara Santana desabafou: “Quando eu vejo essas matérias eu sinto tanto ódio e tristeza. As pessoas estão cruéis demais”.

Para ler a notícia completa acesse: glo.bo/2sR5pBV Cenas de destruição do vendaval foram descritas em áudio hilário com sotaque baiano (Foto: Reprodução) >>Narração de furacão em baianês – 132 comentários Viralizou no WhatsApp e fez a alegria dos leitores do CORREIO, o vídeo com uma narração em baianês autêntico, da forte chuva que desabou sobre Salvador, com direito a vendaval arrancando telhados. O leitor Diogo Mascarenhas foi taxativo: “Pra um bom baiano, meia narração basta. Baianidade raiz!”, opinou.

Para ler a notícia completa e ver o vídeo acesse: glo.bo/2RK6dAX Prédio desabou por conta das fortes chuvas (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) >>Desabamento de prédio em Narandiba – 120 comentários A queda de um prédio de quatro andares, em Narandiba, sem feridos, provocou debate entre os leitores. Enquanto uns comemoravam as perdas apenas materiais, outros, como Pedro Paulo Machado, lembravam o déficit histórico de planejamento urbano em Salvador: “Não houve planejamento por crescimento da cidade! O resultado é que a cada chuva por menor ou maior que seja, cai casas em Salvador”, disse.

Para ler a notícia completa e ver o vídeo acesse: glo.bo/2GhXq3V