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Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2020 às 05:00
- Atualizado há um ano
O otimismo dará o tom desta coluna, pois este que vos escreve acredita que as diretorias de Bahia e Vitória fizeram boas movimentações no mercado, reforçando bem suas equipes para as primeiras competições da temporada, cada uma à sua maneira. Quando isso acontece, o risco de ter que refazer o planejamento no segundo semestre é reduzido sensivelmente e, por consequência, aumentam-se as chances de terminar o ano em paz com a torcida.
Por conta do fracasso que foi a temporada de 2019, marcada por eliminações precoces e luta contra o rebaixamento para a Série C, o Vitória precisou ser mais agressivo no mercado. Entretanto, diferente do “caminhão” que trouxe jogadores de qualidade duvidosa, o presidente Paulo Carneiro foi mais assertivo. Prova disso é a chegada de Fernando Neto, um dos jogadores que se destacaram no Paraná pela polivalência, atuando em pelo menos três posições no meio-campo.
Fernando Neto pode, ao mesmo tempo, suprir as ausências de Léo Gomes e Felipe Gedoz, que rumaram para longe da Toca do Leão. Na lateral esquerda, Thiago Carleto ganha a concorrência de Rafael Carioca, campeão com o Bragantino, enquanto Gerson Magrão, outro jogador da posição, deve ser aproveitado como volante. Atenção também para a chegada do meia Alisson Farias, que tem tudo para repetir a boa parceria com Léo Ceará, contanto que a torcida tenha paciência com o atacante formado na base rubro-negra.
Lembre-se, torcedor: muito contestado nas arquibancadas, Léo precisou ser emprestado para o CRB, onde marcou 14 gols na Série B. O Vitória preferiu ficar com Neto Baiano, que balançou as redes apenas uma vez e saiu pela porta dos fundos. Também vale ficar de olho em Júnior Viçosa, que adiciona experiência ao elenco que vai em busca do retorno à Série A.
O Bahia tem sido cauteloso no mercado, tanto que, até o momento, só anunciou três reforços: o volante Jadson, o meia Daniel e o atacante Clayson. Mas ser cauteloso é diferente de estar parado. Os três atletas que chegaram dialogam bem com aquilo que Roger Machado pensa para 2020, que é uma equipe que trabalhe melhor a bola, diferente do ano passado, quando tinha um time essencialmente voltado para contra-atacar. Jadson é um segundo volante que sai para o jogo, Daniel é um meia de construção e Clayson sabe como deixar o companheiro na cara do gol.
Os atletas que estão perto de fechar com o Tricolor também se encaixam nessa filosofia, caso dos laterais Zeca e Juninho Capixaba, que não têm o vigor físico e poder de marcação de Moisés, porém são construtores de jogadas. Nesse caso, não se trata de um ser melhor que o outro – até porque considero Moisés melhor que ambos –, porém de perfil desejado pelo treinador.
O atacante Rossi é um jogador cobiçado por outros clubes que foi seduzido por uma proposta mais interessante do Bahia, uma equipe que oferece ótimas condições de trabalho.
É com otimismo e esperança de um 2020 de alegrias para rubro-negros e tricolores que eu me despeço deste espaço no Jornal Correio, que sempre tratei com responsabilidade e escrevi com muito carinho. Agradeço à equipe de Esportes do jornal e deixo um abraço sincero para os leitores.
Rafael Santana é repórter do globoesporte.com.