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Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 05:14
- Atualizado há um ano
No Dia Internacional da Educação, comemorado em 24 de janeiro, a diretora geral da UNESCO, Audrey Azoulay, a propósito do fechamento das escolas, publicou mensagem destacando que a escola, como um bem público global, “mais do que um lugar de aprendizagem, é um lugar de bem-estar, proteção, nutrição e emancipação. Voltar a abrir as escolas e mantê-las abertas, deve ser a prioridade”.
Declarou, ainda que, durante a Reunião Mundial sobre Educação, organizada pela UNESCO, em outubro de 2020, mais de 70 chefes de Estado, de Governo e ministros comprometeram-se a reabrir as escolas e a tomar providências em relação à qualidade educativa e à formação de professores. Parece unanimidade que a Educação precisa ser repensada em todos os âmbitos, e que a escola é imprescindível.
Tendo em vista as preocupações globais, as necessidades locais e, sobretudo, levando em conta o direito dos alunos à educação, o que significa direito ao futuro, algumas escolas privadas iniciaram o ano letivo 2021 na última segunda-feira (1º/02), ainda no formato não presencial, por determinação dos governos municipal e estadual.
Com a responsabilidade esperada de uma organização educativa, estas escolas, dentre eles o Villa Global Education, prepararam-se, ao longo dos últimos meses, para as aulas presenciais, híbridas ou por meio remoto, articuladas com os movimentos nacionais e internacionais focados na educação presencial, segura e eficaz.
Mas, o que significa uma escola segura? Certamente, significa a observância dos protocolos sanitários, garantidos por intenso treinamento dos professores e técnicos, e por meio de procedimentos exclusivos e inegociáveis, com expressa manutenção da higiene e do autocuidado de todos.
Num pacto de cooperação com a família, a escola deve estabelecer uma ação conjunta, sinérgica e focada no retorno às atividades disciplinares. Entretanto, todos esses acordos não seriam eficazes sem a disponibilidade de recursos físicos e planejamento pedagógico estratégico. É fundamental criar planejamentos curriculares refinados e adaptados aos novos tempos pandêmicos, utilizando-se da tecnologia para atender os diferentes estilos de aprendizagem.
Entretanto, a escola é mais do que um lugar para aprender e, como lugar que abriga, protege e emancipa, deve se preparar para receber seus alunos com o afeto e o ambiente acolhedor esperado para a reintegração tranquila, depois de tantos meses de distanciamento. Nesta perspectiva, é necessário desenvolver protocolos afetivos, que acolham os alunos, depois de um ano em casa, e promovam a interação social com diferentes abordagens.
Preparamo-nos para isso, e por todas essas razões, acreditamos que o retorno às aulas é possível e necessário, e que esse retorno, com responsabilidade social e dedicação competente, pode ser muito melhor!
Viviane Brito é educadora e CEO do Villa Global Education