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Ivan Dias Marques
Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 18:11
- Atualizado há um ano
‘Obrigado, Kobe’. Esse foi o título da coluna que escrevi antes da despedida de Kobe Bryant das quadras, em 2016. Uma reverência a um daqueles atletas que mudam o esporte com seu talento. Com 60 pontos, Kobe deu adeus à sua carreira profissional pelo Los Angeles Lakers, franquia que defendeu por 20 anos e com a força de ter deixado seu nome marcado em uma franquia que já havia tido nomes como Magic Johnson e Kareem Abdul Jabbar. Fazer história com o uniforme roxo e dourado não é fácil. No domingo (26), ao saber da notícia de sua morte, em um acidente de helicóptero na Califórnia, era como se ouvisse que alguém da minha família havia falecido. A reação é semelhante: descrédito, devastação, silêncio, choro. Kobe era muito mais do que um jogador. Após sua aposentadoria, seguiu influenciando as novas gerações, chegando a lançar desafios para os mais jovens com sua ‘Mentalidade Mamba’, uma ideia de usar a positividade e a concentração para superar os maiores desafios que um atleta pode ter. Kobe é uma lenda, alguém por quem os fãs vão a jogos, dão nomes a filhos e fazem loucuras por um artigo que foi dele. Daqueles que valem à pena chegar perto para saber se é real. Em 2013, como fã de futebol, veio a Salvador conferir a partida entre Brasil e Itália, pela Copa das Confederações. Recebi a missão do então editor do Esporte Eduardo Rocha: “ache Kobe”. Rodei a Arena Fonte Nova de cima a baixo, entrei em camarotes, encontrei gente que achava que tinha visto o jogador, mas nada dele. Após a partida, vencida pelo Brasil por 4x2, desci ao vestiário, apostando que Kobe iria falar com os atletas das duas seleções. Deu certo. Vi Kobe passando por uma porta e gritei. Chamei. Já não como jornalista, pois tinha desistido de conseguir uma entrevista, mas só para saber se ele era real mesmo. E era, como infelizmente pôde ser comprovado novamente ontem.