OMS diz que epidemia de coronavírus fora da China está controlada

A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou nesta sexta (14) 121 mortes, nas últimas 24 horas

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  • Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2020 às 10:05

- Atualizado há um ano

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira (14) que a epidemia do novo coronavírus, o Covid-19, está controlada no mundo.

Mike Ryan, diretor-executivo do programa de emergências de saúde da OMS, disse que não há "aumentos dramáticos de transmissão fora da China".

A agência de Saúde da ONU disse na quinta-feira (13) que, fora da China, a doença se espalhou rapidamente apenas entre os passageiros de um navio de cruzeiro que está mantido em quarentena em um porto do Japão.

Mortes A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou nesta sexta (14) 121 mortes, nas últimas 24 horas, pelo novo coronavírus, designado Covid-19, fixando em 1.380 o número de mortos em todo o continente chinês.

Segundo a comissão, o número de infectados cresceu 5.090, indo para 63.581, o que exclui Macau e Hong Kong.

O principal órgão de saúde do governo reviu, assim, em baixa os dados divulgados no início desta sexta-feira pelas autoridades de Hubei, apontando que houve duplicados na "recolha e registro de dados".

Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número atual de infecções na China Continental é de 63.851, um aumento de 5.090, em relação ao dia de ontem (13).

Os números anteriores divulgados pelas autoridades de Hubei fixaram o número de infectados acima dos 65.000, mas a comissão apontou, entretanto, que aquele total está incorreto.

Hubei tem 1.318 mortos Em Hubei, morreram 116 pessoas nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.318 óbitos.

A mesma fonte informou ainda que, entre os novos casos registrados a nível nacional, 2.174 são graves, enquanto 1.081 pessoas receberam alta após superarem a doença.

Mais de 490.000 pessoas que estiveram em contacto próximo com pacientes que estão sendo acompanhadas, segundo as autoridades.

Na quinta-feira (13) , as autoridades passaram a utilizar um novo método de contagem, que inclui "casos clinicamente diagnosticados", mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.