Ônibus continuam sem ir até o fim de linha no Stiep, diz sindicato

Parada final está sendo realizada no Vale dos Rios

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  • Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 10:00

- Atualizado há um ano

O final de linha no bairro do Stiep, próximo ao antigo Centro de Convenções, ainda não foi normalizado. Os rodoviários estão fazendo ponto final no Vale dos Rios desde quinta-feira (11), quando um ônibus foi incendiado na Avenida Simon Bolívar. 

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, não há previsão de quando a situação deve ser normalizada, e a categoria aguarda apoio da Polícia Militar.

“Estamos esperando uma reunião com o comandante da região para saber se vai ter o reforço no policiamento. De dia é até tranquilo, o problema é à noite”, explica Daniel Mota, diretor de comunicação do sindicato.

Os  rodoviários relataram que não têm previsão de voltar a fazer ponto em frente ao antigo Centro de Convenções. De acordo com o motorista Alberto Pacheco, 49 anos, o Sindicato ficou de resolver a situação. "Estamos aguardando. Para nós, não tem muito efeito, os dois ficam próximos, talvez para algumas pessoas que moram na Boca do Rio atrapalhe um pouco", conta ele, acrescentando que os ônibus com destino à Boca do Rio também seguem até o Vale. 

Os ônibus circulam normalmente pelo bairro, mas o fim de linha continua modificado. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o policiamento segue reforçado em toda região desde a semana passada. 

Incêndio Por volta das 22h da quinta-feira, três homens invadiram o coletivo, que estava parado, jogaram um líquido inflamável e atearam fogo. Os suspeitos fugiram em seguida. O Corpo de Bombeiros atuou na ocorrência e as chamas só foram debeladas por volta de 1h30. Houve perda total do veículo, mas ninguém ficou ferido. Ônibus foi consumido pelo fogo na quinta-feira  (Foto do Leitor via WhatsApp) Segundo a polícia, o crime tem relação com a morte de Marcelo Batista dos Santos, o Marreno, 30 anos, em confronto com policiais na Linha Verde, em Camaçari, na quarta (9). Ele é apontado pela SSP como um dos líderes da facção Bonde do Maluco (BDM).

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM) e integrante da força-tarefa da SSP, Odair Carneiro, Marreno era da Boca do Rio, bairro vizinho a Armação, e um dos locais de atuação do BDM.