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No entanto, Rodoviários continuam sem entrar no bairro de Fazenda Coutos
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2021 às 20:31
- Atualizado há um ano
Os ônibus voltaram a circular em um dos dois bairros onde foram registrados incêndios de coletivos na última segunda-feira (31). Após o reforço policial, os rodoviários voltaram a levar os veículos até o final de linha de Paripe. Em Fazenda Coutos, no entanto, a situação segue a mesma, de acordo com a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob). A expectativa é de normalização a partir da próxima quarta-feira (2).
Houve uma reunião entre Sindicato dos Rodoviários e Polícia Militar. Os trabalhadores pediram uma unidade móvel de segurança no local para tentar inibir novos incêndios contra os ônibus.
De acordo com a Semob, em Fazenda Coutos, os ônibus passam direto pela BA-528, conhecida como Estrada do Derba, para retornar pelo bairro de Águas Claras. A segunda opção é o retorno pela Avenida Suburbana. O final de linha do bairro está provisoriamente operando em Vista Alegre.
Normalizada a situação em Paripe, os usuários podem voltar a pegar o ônibus no final de linha, próximo à antiga Escola de Menor. Antes, os ônibus retornavam na rotatória próximo ao Centro de Abastecimento. Ônibus foi incendiado na Rua Mourão de Sá, em Paripe (Foto: Leitor CORREIO) Relembre o caso Dois ônibus pegaram fogo em bairros bem próximos no início da tarde da última segunda-feira (31), um no bairro de Fazenda Coutos e outro em Paripe, na Rua Mourao de Sá. As ações aconteceram praticamente de forma simultânea, de acordo com a Polícia Militar. Ninguém ficou ferido e o fogo foi debelado pelo Corpo de Bombeiros.
A Polícia investiga a ligação entre os incêndios e a a morte do traficante conhecido como Todynho. Ele tinha fama por ações sádicas, como filmar as execuções que comandava na região e foi morto no último sábado (29) por equipes das Rondas Especiais (Rondesp) da Polícia Militar.
Até o momento, um homem foi preso acusado de envolvimento com os incêndios. Ele foi capturado na Rua Theotônio Vilela, mesma rua em que Todynho foi morto, e tinha em mãos um coquetel molotov. Apresentado na Central de Flagrantes, ele tinha mandado de prisão em aberto por cárcere privado. Um outro homem é buscado pela Polícia Civil, acusado de envolvimento com os incêndios