Pais de alunos de escola invadida reclamam de insegurança; aulas foram suspensas

Grupo participou de reunião com representantes da Secretaria de Educação

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  • Gabriel Amorim

Publicado em 29 de março de 2019 às 20:19

- Atualizado há um ano

. Crédito: Yasmin Garrido/CORREIO

Pais, alunos e professores do Colégio Estadual Edvaldo Brandão Correia, que foi invadido e assaltado na manhã desta quinta-feira (28), se reuniram hoje para conversar sobre a situação da unidade. As aulas foram suspensas nesta sexta, um dia depois da invasão, e só retornarão na segunda-feira (1º).

A intenção do grupo era fazer uma manifestação pela segurança no local, mas a adesão foi baixa.  “Os alunos ainda estão muito abalados, se recuperando, por isso muita gente não veio”, explicou a mãe de uma aluna do colégio, que preferiu não se identificar. Na ação, estudantes foram agredidos.

Ainda segundo ela, os presentes no local foram convidados a participar de uma reunião com representantes da Secretaria de Educação do Estado (SEC). O encontro ocorreu na própria escola.

“Na reunião reivindicamos pela segurança, por mais guardas e vigias na escola, pela construção de uma guarita nos fundos do colégio, O espaço é muito extenso, precisa dessa segurança”, explicou a mãe da aluna. Outro encontro está previsto para este segunda, no dia que as aulas serão retomadas.

Insegurança Procurada, a Secretaria de Educação do Estado informou por meio de nota que os gestores da pasta estão se reunindo com professores e dirigentes da escola para ampliar projetos voltados à cultura da paz e que as aulas perdidas serão repostas.

Disse ainda que as operações de rondas escolares, feitas pela Polícia Militar da Bahia (PMBA), já reforçam a segurança no entorno do colégio. O CORREIO tentou contato com a PM para confirmar a informação, mas não obteve retorno.

Apesar do anúncio da secretaria sobre o reforço na segurança, a comunidade continua preocupada. “Dessa vez foi mais grave, mas não é a primeira vez que acontece. Toda vez é isso, eles reforçam a segurança por um tempo e depois volta tudo ao normal. O caso sempre fica impune”, contou a mãe que não quis se identificar. Ela acrescentou ainda que professores estão receosos de retomar as atividades.

O caso é investigado pela 13ª Delegacia Territorial (Cajazeiras).

* Com supervisão da subeditora Fernanda Varela