Pandemia – Ou crescemos todos ou não avança nenhum

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  • Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2020 às 05:09

- Atualizado há um ano

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Trafegando sobre a história do ser humano moderno, o homo sapiens, desde os primórdios manifestou a necessidade de viver em grupo, o definindo como um ser social, habilitado a aprender e ensinar, capaz de utilizar sua condição de pensar com inteligência e determinando regras em prol do equilíbrio dinâmico daquela associação. Com a evolução, este ser humano desenvolveu a capacidade de usar cérebro e mente a seu favor, co-criando, inclusive, sua realidade como bem desejar, além de ter a possibilidade de desenvolver sua inteligência e consciência, e hoje atingindo sua primazia, autoconhecendo-se.

A partir do momento em que o ser humano agrupou-se e foi desenvolvendo intelecto o suficiente, ele percebeu que o caos social era um fato, iniciando o surgimento de várias teorias que pudessem minimizar e/ou extinguir tal evidência, que alterava o equilíbrio, sobretudo emocional e financeiro das pessoas, e estas, desequilibradas, não produziam a contento o que a sociedade esperava.

Enfrentamos as idades média e moderna tendo problemas desta natureza; hoje estamos na idade contemporânea contestando as mesmas situações, como se a história se repetisse. Enquanto não entendermos que o problema está no ser humano, muda-se apenas o cenário e seus protagonistas.  

Quando o caos se estabelece no seio da sociedade e a criatura humana não tem extensão para solucionar tal problemática, nos resta penetrarmos em um universo vasto e complexo que requer muita disciplina de nossa parte, este universo está dentro de nós mesmos.

A pandemia é um convite a isso – ao menos para a maioria, só há duas opções, ou materializa-se mais ainda até atingir o estresse máximo, aliado às síndromes do século, ou investe em meditação, consciência e autoconhecimento, para sairmos desta fase melhores. 

Muito importa aproveitarmos esse tempo e reavaliarmos nossas ações, de modo que busquemos integrar, cada vez mais, aquilo que sentimos com aquilo que pensamos, e aquilo que pensamos com aquilo que agimos, sem dissimulações, e, principalmente, sem recusas, utilizando essas ferramentas como prioridade máxima para a eclosão de uma nova raça, de um novo Marco para uma Nova Humanidade. 

O caos que estamos enfrentando é uma oportunidade de crescimento para aqueles que já possuem inteligência o suficiente para perceber que a vida é um constante ciclo de ir e vir, até aprendermos - e o detalhe mais significativo é que a aprendizagem não é de um único indivíduo, é, hoje, de toda a raça humana. Mesmo sendo seres sociais, somos possuidores de individualidades que precisam ser arestadas em função da coletividade. Enfim, ou crescemos todos ou não avança nenhum. 

Carina Sales é diretora da Ananda Escola e Centro de Estudos, neuroeducadora, especialista em Ensino e Autoconhecimento e Educação Infantil.