Paraíso Tropical: segurança suspeito de atirar em adolescente em restaurante é preso

Crime aconteceu em abril deste ano. Fabilson Nascimento Silva, conhecido como Barriga, será apresentado nesta quarta

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  • Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 09:56

- Atualizado há um ano

Fabilson Nascimento Silva, 31 anos, conhecido como Barriga, suspeito de ter matado o adolescente Guilherme dos Santos Pereira da Silva, 17 anos, no quintal do restaurante Paraíso Tropical, em abril, foi preso pela polícia.

Barriga será apresentado nesta quarta-feira (2), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. O suspeito estava com a prisão preventiva decretada desde maio, mas estava foragido da Justiça.  Foto de Barriga divulgada pela polícia em abril deste ano(Foto: Divulgação/SSP)O adolescente Guilherme foi baleado com dois tiros na cabeça após ter entrado na área do estabelecimento para pegar frutas com amigos. Ele ficou desaparecido durante dois dias e foi sepultado quatro dias após o crime, sob comoção da família.

Em abril, o dono do restaurante, o chef Beto Pimentel contou, em entrevista ao CORREIO, que Barriga usou uma espingarda para atirar em Guilherme e que o motivo do crime foi porque o jovem estaria tentando arrombar o portão do restaurante, junto com três amigos. Ele também disse que o disparo foi aleatório.

"Ele não trabalha armado, na verdade, a arma não é dele. O que aconteceu foi que uma semana antes de tudo acontecer eu contratei um rapaz para fazer uns serviços no telhado do restaurante. Ele demorou para concluir a obra e apareceu uns dias depois com uma espingarda velha. Barriga ficou de consertar a arma. Na segunda-feira, quando viu uns homens tentando arrombar o portão do restaurante ele pegou a arma e atirou. Ele disse que foi aleatoriamente, mas acabou acertando e matando um dos homens", afirmou.

JustiçaA família do adolescente fez um protesto após o enterro do jovem. Com faixas e cartazes, cerca de 50 pessoas saíram do fim de linha do bairro, caminharam pela Rua Escritor Édison Carneiro e retornaram para o ponto inicial. Os gritos de "Justiça" atraíram a atenção de curiosos e recebeu apoio de alguns moradores. A manifestação durou cerca de 30 minutos. Segundo a família, Guilherme tinha entrado no restaurante para pegar frutas(Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO)Guilherme viajou com a família na quinta-feira (13) para passar o feriado da Semana Santa na Ilha de Conceição. O grupo retornou de viagem na segunda-feira (17), por volta das 11h. À tarde, o adolescente e três amigos resolveram pegar frutas em um pomar que fica às margens da Avenida Luis Eduardo Magalhães e que pertence ao famoso restaurante Paraíso Tropical.

Segundo a família do jovem, ele estava comendo algumas frutas quando foi surpreendido por um homem armado. Quando ouviram o disparo, os adolescentes saíram correndo, mas Guilherme não foi visto mais. O corpo do jovem só foi encontrado dois dias depois, em outra parte do mesmo terreno.