Parece de verdade: dicas de como decorar com plantas artificiais

Bonitas e baratas as plantas artificiais retornam a moda e podem fazer você economizar 65% do que gastaria com as naturais

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  • Daniel Silveira

Publicado em 13 de junho de 2018 às 13:00

- Atualizado há um ano

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Plantas artificiais dão beleza e não requerem tanto trabalho / Créditos: Renato Santa/Divulgação Qualquer lugar da casa ou do trabalho ganha mais vida se tiver uma planta. Algumas pessoas não têm tempo ou jeito para cuidar e, mesmo assim, não precisam deixar de recorrer a esse recurso na decoração. É aí que entram as plantas artificiais,  também chamadas de permanentes. “Elas ganharam uma variedade de opções muito grande”, comenta Rodrigo Rodrigues, profissional da Rocha e Rodrigues Arquitetos Associados. A verdade é que as plantas artificiais são usadas na decoração há muito tempo. 

Mas esqueça aquela flor de tecido com haste de plástico grosseiro. Nos últimos anos a qualidade foi aprimorada e elas se parecem cada vez mais com as verdadeiras. Algumas até usam pedaços naturais com acabamentos artificiais, como o bambu mosso. Os caules são de bambu ressecados e as folhas são de plástico ou tecido, colados ao tronco. Um desses, mais simples com pouco mais de um metro, pode ser encontrado na Brandão Decorações (@brandaodecor, no Instagram) por R$ 852,30. Outro exemplar com quase três metros de altura pode ser comprado na Novo Projeto (@novoprojetobahia) por  R$ 1.800. Ambas as lojas vendem outros exemplares. Na Brandão Decorações, na Carlos Gomes, dá para comprar desde flores avulsas a partir de R$ 4,90 a arranjos inteiros, como esse bambu. Mistura: bambu mosso tem caule natural ressecado e folhas artificiais     / Créditos: Renato Santana/Divulgação Rodrigo conta que, com o aumento de possibilidades na variedade das peças, também cresceram as chances de usos. Nada de ter só aquele arranjinho com flores. “Hoje em dia dá para fazer até parede verde inteira”, aponta. Mas também tem espaço para um arranjo bacana na mesa, um vaso com samambaias, orquídeas, suculentas, bambu e até uma bananeira. As possibilidades são inúmeras. A arquiteta Maristela Bernal aponta que plantas artificiais são interessantes em projetos por conta, principalmente, da facilidade de manutenção. “Um arranjo de flores naturais, por exemplo, tem uma vida útil muito curta”, diz a profissional. “Já a artificial tem um tempo de uso maior. Além disso, plantas naturais demandam cuidado com o piso, com o recipiente para não acumular água, rega, iluminação”, reflete. “Principalmente em ambientes comerciais, como escritórios e clínicas, porque nem sempre existe uma pessoa que cuide dessas plantas com a devida regularidade”, completa. 

Rodrigo salienta que isso tudo também diminui os custos. Segundo o arquiteto o uso de plantas artificiais em paredes verdes deixa a montagem 65% mais barata. “Além disso não precisa adubar, regar, cortar”, continua. De fato, a manutenção de plantas artificiais é muito mais simples: um pano úmido com água para limpar a poeira. “Não indico detergentes porque podem manchar, desbotar ou até corroer”, afirma ele.

Onde usar As peças são bem-vindas em qualquer lugar da casa ou escritório. “Na sala, num centro de mesa, na mesa de centro, mesa lateral ou no lavabo”, indica Rodrigo. Ele conta que costuma dar preferência a plantas de pequeno porte nas bancadas do banheiro, por exemplo. “A gente usa no chão se tiver um espaço maior”, diz. Um dos lugares em que é preciso ter cuidado é na cozinha. Enquanto Rodrigo conta que prefere não ter plantas artificiais neste ambiente, Maristela revela que dá para usar pequenos vasos em prateleiras. Tudo bem afastado do fogo.

Cuidados Diferentemente das plantas naturais, que têm especificações de luz e sombra, elas podem ocupar qualquer lugar da casa. “Eu evito colocar em áreas externas que tenham muita incidência de luz”, diz Maristela. A radiação solar pode “queimar” as folhas da planta, fazendo-as perder a tinta. “Mas isso só acontece a longo prazo”, destaca Rodrigo. Então, se for colocar as peças em varandas ou locais da casa que recebam luz intensa, é bom ter algum mecanismo que controle essa iluminação direta, como uma persiana ou cortina. 

Outro cuidado que Rodrigo aponta é que, apesar de não indicar o uso em cozinhas, elas ficam muito bem em áreas e varandas gourmet. “Longe de fogão e churrasqueiras para evitar  gordura e fuligem”, finaliza o arquiteto.

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