Participantes de ato em Pituaçu homenageiam vereadora morta; assista

Evento do Fórum Social Mundial tem presença de líderes políticos internacionais

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  • Luan Santos

Publicado em 15 de março de 2018 às 21:19

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Luan Santos/CORREIO

Políticos brasileiros e internacionais que participam da Assembleia Mundial das Democracias, no Estádio de Pituaçu, em Salvador, prestaram homenagem à vereadora Marielle Franco (PSol), assassinada nesta quarta-feira (14) no Rio de Janeiro.

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O evento reúne diversas lideranças e militantes de partidos de esquerda, centro-esquerda e centrais sindicais. Os ex-presidentes Lula e Manuel Zelaya (Honduras) participam do ato, além do governador Rui Costa (PT)."Neste dia, é preciso falar neste assassinato brutal da vereadora Marielle Franco, que lutou muito por nossa causa. É um momento de união no Brasil e no mundo", disse o deputado francês Eric Coquerel. No palco, a cantora Ana Cañas entoou a canção Tigresa, de Caetano Veloso, para homenagear a luta de Marielle em favor das minorias. Assista:

A senadora baiana Lídice da Mata (PSB) afirmou que o assassinato ocorre num momento em que o país enfrenta retrocessos. "O Brasil está chocado com esse assassinato, da vereadora Marielle e do motorista Anderson Gomes. Temos que intensificar a necessidade de união para enfrentar todos estes retrocessos", defendeu.

A presidente do PT, Gleisi Hoffman, disse que Marielle se torna um símbolo da luta contra a violência e contra os retrocessos. "Dia triste para o Brasil. Sentimos a dor da perda, da violência. Ela se torna um símbolo da luta do povo pobre, da favela. Marielle saiu da invisibilidade, morreu pela causa. Sua morte não será em vão. Sua luta continua", afirmou.

Pré-candidata à presidência pelo PCdoB, a deputada federal gaúcha Manuela Dávila também lamentou a morte da vereadora carioca. "Noite de reflexão pela morte de Marielle. É também uma noite de fazer o que ela fez na sua vida que é resistir. Transformar o luto em luta. Esse ato em defesa da democracia é para reafirmar que a saída da crise passa pela democracia. É um ato para defender que o Brasil tenha eleições livres", reforçou.