Patrick busca mais espaço em 2021 e mira ser referência no Bahia

Sem Gregore, volante da base acredita que pode assumir postura de liderança em campo

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 2 de março de 2021 às 17:57

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Depois de quatro dias de folga, o elenco principal do Bahia iniciou a temporada 2021. Na tarde desta terça-feira (2), os jogadores se reapresentaram na Cidade Tricolor e voltaram aos treinos de olho na Copa do Nordeste. 

Ainda sem caras novas, a expectativa pelo novo ciclo que se inicia está voltado para os jogadores que surgiram como boas promessas do tricolor na reta final da Série A. Um deles é o volante Patrick de Lucca. 

Titular nos últimos três jogos do Esquadrão, o prata da casa ganhou moral com o técnico Dado Cavalcanti e os tricolores. Com o esvaziamento do setor após as saídas de Elton, Ronaldo e Gregore - o último negociado ao Inter Miami, dos Estados Unidos -, Patrick deve ganhar ainda mais espaço em 2021. 

Apesar da pouca experiência, ele garante que está pronto para os novos desafios e acredita que pode ocupar o espaço deixado por Gregore e se tornar uma referência dentro da equipe tricolor. 

“Acredito que sim. Sei que o Gregore é um ídolo, sei que a torcida leva isso, aprendi muito no tempo que ele esteve aqui, e também com o pessoal mais experiente como Lucas (Fonseca), Gilberto vem me ajudando nessa experiência. Ele (Gregore) me passou tranquilidade, também me ajudou bastante. Como ele disse, ele recebeu isso de outras pessoas quando estava aqui e eu espero passar quando estiver com mais experiência. Isso é fundamental", disse Patrick.

Apesar da segurança com as palavras e bola no pé, o volante reconhece que a caminhada não é fácil e diz que é grande a pressão de subir do time sub-20 direto para o time principal. 

"Não é fácil, é uma pressão constante. Mas tendo mente e ouvidos focados você consegue se adaptar bem rápido. Com a ajuda dos meus companheiros, eles me abraçaram quando cheguei aqui, sou muito grato, a gente precisa desse apoio porque os primeiros dias não são fáceis, poucos jogadores estão prontos. Acredito que com esse apoio a gente se adapta mais rápido", continuou.

Patrick falou ainda sobre a expectativa pela temporada que começa agora. Segundo ele, apesar dos bons jogos realizados na reta final da Série A, o elenco não pode se acomodar. No primeiro semestre, o Bahia disputará a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e a Sul-Americana. O Campeonato Baiano será de responsabilidade da equipe de transição.    "Sabemos que foi um ano atípico não só por não ter conseguido buscar os nossos objetivos, mas pela pandemia também. Acho que o nosso grupo aprendeu a sofrer. Acho que o nosso grupo não está querendo isso esse ano. Como foram as últimas palavras no Brasileiro, para a gente não se acomodar, apesar dos três grandes jogos. Eu não fiquei muito tempo aqui, mas vi o que a rapaziada estava sofrendo e o nosso time não merece isso", finalizou.