Paulo Carneiro cobra torcida organizada: zero violência

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Publicado em 29 de abril de 2019 às 10:18

- Atualizado há um ano

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Um dos primeiros atos de Paulo Carneiro como presidente do Vitória, ainda na noite de 24 de abril, dia da eleição, foi conversar com o líder da principal torcida organizada do clube, Gabriel Oliveira, da Os Imbatíveis (TUI). No papo, o dirigente cobrou um comportamento de paz da TUI, que tem histórico de brigas. “Quero contar que a Imbatíveis possa ter a dimensão da sua responsabilidade. Contem comigo, dentro dos limites da instituição, hoje quebrada e alquebrada”, disse Carneiro.

“Pode ter certeza que você, como todos os presidentes do Vitória também tiveram, terá o apoio dos Imbatíveis. Independentemente de a gente concordar ou não (...), você sendo presidente não vai mudar. Porque nós não somos torcedores de dirigente. Somos torcedores do Esporte Clube Vitória”, respondeu o líder da organizada.

Depois, o presidente reiterou seu pensamento: “Eu tenho um perfil muito próprio de trabalho, espero que todos entendam, gostem e se adaptem. A instituição Vitória vai mudar a sua forma de conduzir sua relação com a torcida no estádio. Nós queremos zero de violência, não vamos admitir nenhum tipo de violência no estádio. Se quisermos atrair a torcida no estádio, precisamos dar o exemplo. O estádio está vazio”.

Nesse momento, o dirigente foi interrompido por Gabriel: “E não é por violência; é por fracasso de várias pessoas”.

Vitória doa 500 ingressos por jogo

A conversa entre Paulo Carneiro e representantes da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis não chegou a tocar em um ponto que o dirigente terá que se debruçar: a doação de ingressos à organizada, o que é habitual no Vitória. Segundo o CORREIO apurou, a TUI recebia 500 ingressos por partida na gestão de Ricardo David (a prática também ocorreu com dirigentes anteriores). O primeiro jogo em casa é sábado (4), às 16h30, contra o Vila Nova.

Ricardo David fora da eleição

O agora ex-presidente Ricardo David não seguiu a liturgia do cargo durante a eleição que apontou Paulo Carneiro como substituto dele. Ele não estava no Barradão no momento da passagem de bastão, assim como também não foi votar ao longo do dia. Outra ausência percebida foi a do ex-presidente Alexi Portela Júnior, que apoiou Carneiro. O motivo foi uma viagem de Alexi para os Estados Unidos.

Cadê o vice, Presídio?

O candidato Gilson Presídio, derrotado na eleição à presidência do Vitória, perdeu prestígio. Em pouco mais de um ano, ele saiu de sete votos no pleito realizado em dezembro de 2017 para apenas um voto na quarta-feira passada, dia 24. Considerando que o voto foi dele mesmo, resta a conclusão de que nem o vice da chapa, Jânio Ferraz, abraçou a ideia.

Volante do Bahia vai trocar de rival

O volante Juninho, que está emprestado pelo Bahia ao Ceará, surpreendeu ao ser cortado da partida contra o CSA, na primeira rodada do Brasileirão. Ele seria inclusive titular do time treinado por Enderson Moreira, que goleou por 4x0 na estreia do técnico.

Juninho pediu rescisão do contrato com o alvinegro cearense, mas não está de volta ao Fazendão. Na verdade, o jogador tomou uma decisão muito mais arriscada: ele acertou com o Fortaleza, arquirrival do Ceará. Detentor dos direitos federativos do atleta, o Bahia deu o aval para a mudança, que será feita através de um novo empréstimo. O Fortaleza é treinado por Rogério Ceni e também estreou na Série A com goleada de 4x0, só que em derrota para o Palmeiras.