Pedido de prisão temporária de Maurício Barbosa foi negado pelo STJ

Além dele, os advogados Diego Freitas Ribeiro, Marcelo Junqueira Ayres Filho e Rui Carlos Barata Lima Filho também tiveram as prisões negadas pelo tribunal

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  • Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2020 às 17:59

- Atualizado há um ano

A prisão temporária do Secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, foi uma das requeridas pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na Operação Faroeste, deflagrada nesta segunda-feira (14) pela Polícia Federal. Além dele, o MPF também pediu prisão temporária dos advogados Diego Freitas Ribeiro, Marcelo Junqueira Ayres Filho e Rui Carlos Barata Lima Filho. No entanto, o STJ negou esses pedidos de prisão temporária.

Sobre o pedido de prisão de Maurício Barbosa, o tribunal avaliou que “ainda que haja nos autos registro de conversas gravadas da desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo - nas quais insinua que o imputado [Maurício Barbosa] utiliza desse poder para ameaçar aqueles que se opõem aos seus interesses - não há, até então materialidade comprovada que autorize a decretação da drástica medida da segregação cautelar”.  O poder a que a decisão se refere advém do cargo de Secretário de Segurança Pública da Bahia, “cargo que ostenta grande importância no estado baiano, especialmente por deter o controle das interceptações telefônicas realizadas na Bahia”, aponta o documento. Maurício Barbosa, secretário de Segurança Pública do Estado, teve sua prisão negada pelo STJ (Foto: Divulgação/SSP) Já quanto aos advogados Diego Freitas Ribeiro, Marcelo Junqueira Ayres Filho e Rui Carlos Barata Lima Filho, a decisão do STJ afirma que “apesar de existirem vários fatos supostamente criminosos associados a eles, entendo que, em sua maioria, são despidos de contemporaneidade e representam narrativas que, nesse momento processual, ainda possuem lacunas a serem preenchidas”.

Governo do estado Em nota, o Governo do Estado disse que "irá cumprir a decisão judicial". O Governo também informou que "aguarda as informações oficiais do processo em curso para tomar as medidas cabíveis".