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por Lucy Barreto
Lucy Barreto
Publicado em 10 de junho de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
Uma pesquisa da consultoria PwC em parceria com a Out Leadership, apontou um hiato entre o que os funcionários LGBT+ esperam de suas carreiras e o que os empregadores oferecem. O estudo realizado em vários países revelou que 85% dos funcionários LGBT+ se sentem confortáveis em seu trabalho. No entanto, a maior parte dos empregadores ainda não aproveita todas as possibilidades para incentivar o crescimento desses profissionais. Apenas 29% das empresas entrevistadas possuem programas especificamente voltados para a retenção de talentos LGBT+, e apenas 12% dos funcionários LGBT+ estão cientes de que tais programas existem na organização onde trabalham.
Outro aspecto do levantamento indica que quase 60% dos empregadores dizem que tomam medidas para garantir o desenvolvimento da carreira desse público, mas só 43% dos funcionários acreditam que isso acontece. Por volta de 67% dos funcionários acreditam que ter um programa de apoio LGBT+ possibilita à organização uma melhor compreensão dos desejos e necessidades de seus clientes. Já 89% dos empregadores acreditam nesse aspecto como importante para perceber de forma mais acurada as demandas do cliente.
A sócia da PwC Brasil e líder da COP (Comunidades de Práticas) GLEE (Gays, Lesbian and Everyone Else), Luciana Medeiros, concorda: “ambientes mais diversos e inclusivos permitem que os profissionais desenvolvam ao máximo seu potencial, sendo quem realmente são e trabalhando de forma integral as diversas dimensões da vida”.