Pelo menos 11 pessoas são presas em flagrante por crime de pedofilia na Bahia

Operação é realizada pelo Ministério Público e acontece em Salvador e outras seis cidades baianas

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  • Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2019 às 08:21

- Atualizado há um ano

. Crédito: Bruno Wendel/CORREIO

Atualização: O Ministério Público do Estado da Bahia corrigiu para 11 presos no final da manhã; inicialmente havia informado a prisão de 12 pessoas

Pelo menos 11 pessoas já foram presas em flagrante por crime de pedofilia e 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na manhã desta quinta-feira (31), em Salvador e outras seis cidades baianas. Com elas, foram apreendidos computadores, tablets, aparelhos celulares, documentos e objetos usados para a prática de pedofilia.

As prisões e apreensões ocorrem dentro da Operação Dirty Web, voltada a reprimir delitos de armazenamento, troca, disponibilização, transmissão e comercialização de imagens e vídeos que contenham cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.

A operação é realizada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e da 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju. Além de Salvador, as prisões ocorreram nos municípios de Alagoinhas, Aratuípe, Baianópolis, Cruz das Almas, Feira de Santana e Simões Filho. A operação continua em curso. 

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados contra Criança e Adolescente da Capital, pela 2ª Vara Criminal de Alagoinhas, pelas Varas Criminais de Nazaré, Baianópolis e Cruz das Almas e pelas 1ª Varas Criminais de Feira de Santana e Simões Filho.

A investigação contou com o apoio técnico da Divisão de Capturas do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade/PCSP), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência do Ministério Público do Estado da Bahia (CSI) e do Departamento de Polícia Técnica do Estado da Bahia (DPT).

Colaboraram, ainda, com a ação a Polícia Civil do Estado da Bahia, através do Departamento de Polícia do Interior (Depin), do Comando de Operações Especiais (COE), do Departamento de Polícia Metropolitano (Depom) e do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), além de diversos promotores de Justiça do Estado, que auxiliaram no cumprimento dos mandados.