Porteiro morre vítima de leishimaniose em Feira de Santana

Bairro onde vítima morava terá ação preventiva contra mosquito que transmite doença

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  • Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 20:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

O agente de portaria Antonio César da Silva, 34 anos, morreu vítima leishimaniose nesta quinta-feira (25) em Feira de Santana, no norte do estado. Segundo a prefeitura da cidade, ele morava em uma comunidade em Maria Quitéria, zona rural do município. O paciente estava internado desde o dia 17 de janeiro no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

A área onde ele residia será alvo de uma ação preventiva das equipes do Departamento de Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria Municipal de Saúde. O distrito é prioridade da Vigilância Epidemiológica, em suas ações de controle, desde 2016.

“O que faremos agora é um reforço deste trabalho, não apenas no local onde morava este jovem, mas em outras comunidades do distrito. É preciso contar com a colaboração da população, cuidados com seus cães e com as formas de proliferação do mosquito transmissor da doença”, diz ela.

Entre os bairros assistidos pelo Programa Municipal de Leishmaniose estão Aviário, Jussara, Campo do Gado Novo, Caraíbas, Pampalona e George Américo. A ação também ocorre nos distritos de Jaguara, Tanquinho e Governador João Durval.

A doença A leishmaniose, denominada calazar quando em cães, é transmitida através da picada do mosquito palha, como é popularmente conhecido. Este inseto transmite a doença a partir de animais doentes, como cachorros e roedores, a outros animais e aos humanos. Existem dois tipos da doença, a visceral e a tegumentar.

A visceral apresenta sintomas de febre, palidez, fraqueza e aumento das vísceras. Já a tegumentar, tem como sintomologia lesões na pele e feridas com bordas elevadas. Nos animais, o quadro clínico para ambas as patologias, é febre, emagrecimento, feridas em geral no focinho, orelhas e extremidades, sangues nas fezes e crescimento exagerado das unhas.

A prevenção pode ser feita através do uso de repelentes, principalmente no horário de entardecer, limpeza de quintais e terrenos, poda de árvores, destino adequado ao lixo, limpeza de casas ou abrigos de animais domésticos. É importante atentar para saúde destes animais, como forma de prevenir a doença.