PPI aprovou privatização da Eletrobras, mas ainda não tem cronograma

Essas receitas serão importantes para reforçar o caixa da União

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  • Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 16:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Alexandre Marchetti /ItaipuBinacional

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou a privatização da Eletrobras, mas a operação ainda não tem cronograma detalhado. A previsão do governo federal é que haja emissão de papéis pela empresa sem subscrição da União, que será diluída entre os demais acionistas e perderá o controle da empresa. Essa operação deve injetar recursos na Eletrobras para que possa pagar à União pela descotização de suas usinas, abrindo caminho para que a companhia possa comercializar energia elétrica a preços de mercado, sem as obrigações previstas na MP 579, que repactuou contratos do setor elétrico ainda no governo Dilma Rousseff. Essas receitas serão importantes para reforçar o caixa da União. "No entanto, a União manterá poder de veto para garantir a preservação de decisões estratégicas para o País", diz o texto divulgado pelo PPI.  O conselho do programa confirma que a operação com a Eletrobras "injetará expressivos recursos no Tesouro Nacional".