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Publicado em 17 de maio de 2020 às 05:00
- Atualizado há 2 anos
Lavagem do Porto da Barra de 1989: dia 2 de fevereiro teve trio elétrico com Jorge Zárath e praia lotada (Foto: Francisco Galvão/Arquivo CORREIO) Aglomeração, agora, só mesmo na lembrança - e que lembrança: olha a situação do Porto da Barra no dia 2 de fevereiro de 1989. Não era festa de Iemanjá, era mesmo um aquecimento para o Carnaval daquele ano, que chegaria logo: naquele ano, o feriado foi no dia 7 de fevereiro, mas a festa começou naquela quinta-feira mesmo, dia 2.>
O sol de fevereiro não decepcionou e a areia da praia urbana mais cobiçada de Salvador foi tomada por gente, cerveja e animação. Não sobrou lugar nem na balaustrada, sequer na escadaria próxima ao Instituto Mauá.>
Esta, conta matéria publicada pelo CORREIO na época, era a terceira edição do que ficou conhecido como Lavagem do Porto da Barra. Milhares de pessoas, inclusive turistas, se renderam à dança do Crocodilo, comandados pela música do cantor Jorge Zárath. >
A imagem registrada pelo fotógrafo Francisco Galvão foi publicada na capa do jornal no dia 3 de fevereiro de 1989, com um texto curto:"Debaixo de muito sol, cerveja e animação, os foliões caíram na dança do Crocodilo, na Terceira Lavagem do Porto da Barra. A festa pré-carnavalesca teve a adesão de milhares de pessoas, inclusive centenas de turistas, que não resistiram ao som do trio elétrico sob o comando do cantor Jorge Zárath. Tudo com total descontração", dizia o texto.A Lavagem do Porto da Barra foi tema de uma das edições da coluna Baianidades, do CORREIO. No texto, o jornalista André Uzêda conta que a empreitada foi criação de um grupo de jovens inspirados pela Lavagem do Bonfim - mas sem a parte religiosa. Com o passar do tempo, o ponto alto da festa passou a ser um jato d'água jogado por um caminhão nos foliões.>
A festa começou a morrer, ao que parece, em 1997. Conta André Uzêda que a edição daquele ano foi organizada pelo bloco Bróder, mas um problema no trio impediu que a festa acontecesse de fato. >