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Gil Santos
Publicado em 7 de abril de 2021 às 17:49
- Atualizado há 2 anos
Os próximos grupos prioritários para receber a vacina contra o novo coronavírus serão divulgados nos próximos dias pelo Ministério da Saúde, mas em reunião com o titular da pasta, Marcelo Queiroga, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, pediu que trabalhadores do transporte público, da limpeza e autistas sejam os próximos da lista.>
Nesta quarta-feira (7), o prefeito comentou durante um evento virtual a reunião que teve com o ministro na noite de terça-feira (6), em Brasília (DF). Segundo Bruno, o chefe da Saúde disse que essa semana será publicada outra instrução normativa com a definição dos novos grupos prioritários da vacinação, como foi feito com os trabalhadores da segurança há alguns dias.>
“Chamei a atenção para a importância de incluir os trabalhadores do transporte público e da limpeza pública, que somados aos da segurança e da educação compõem os serviços essenciais no enfrentamento à pandemia. Ele ficou de avaliar com a equipe dele. Abordamos também a questão dos deficientes, em especial os autistas que estão tendo uma demanda em todo o Brasil e que é uma preocupação nossa”, afirmou.>
A expectativa é de que 19 mil novas doses da vacina sejam entregues em Salvador, nesta quinta-feira (8). Metade delas será usada na primeira fase, mas os idosos mais jovens terão que aguardar um pouco mais para se proteger.>
“A quantidade de doses que vão chegar amanhã é insuficiente para iniciar a vacinação dos idosos de 61 e 60 anos. São 25 mil idosos de cada idade, então, a gente precisaria de 50 mil doses para atender a todo esse público”, afirmou o prefeito.>
Ele contou que na reunião o ministro afirmou que a estimativa do Governo Federal é de que 30,5 milhões doses sejam entregues aos estados até o final de abril. O prefeito comentou também sobre a dificuldade de conseguir comprar novas vacinas por conta da segunda e da terceira onda de contaminação pela qual estão passando outros países.>
Despesas Outro ponto da reunião com Queiroga foi sobre as despesas com equipamentos de saúde, como Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de Saúde da Família, e de Saúde Bucal. Bruno Reis contou que alguma delas foram inauguradas há um ano e ainda não foram habilitadas.>
Na prática, a falta de habilitação por parte do Ministério Saúde impede a transferência de recursos deixando a prefeitura sozinha responsável por pagar as contas. A UPA Santo Antônio (UPA de Roma) fará um ano de inaugurada em maio. A habilitação deve incluir leitos de UTI covid e também as duas tendas de suporte ventilatório da cidade.>
Primeiro será preciso aguardar a sanção do orçamento da união, prevista para ocorrer até a próxima semana, para depois fazer as habilitações dos equipamentos. Sem o apoio do Governo Federal, o rombo nos cofres públicos do Município é de R$ 20 milhões, até agora.>