Pressão de empresários e interesse público aceleram processo da Fiol

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Publicado em 8 de maio de 2020 às 05:30

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Todo mundo quer a Fiol Em meio à pandemia do coronavírus, o setor produtivo baiano e do setor público iniciaram uma mobilizaram junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela análise do processo referente à licitação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O ministro Aroldo Cedraz, do TCU, já recebeu ofícios do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico,João Leão, e dos presidentes das federações das Indústrias (Ricardo Alban), Agricultura (Humberto Miranda) e Comércio (Carlos Andrade). A análise do TCU é hoje o último grande entrave para a implantação do projeto, cujo interesse na implantação ultrapassa as fronteiras baianas.  Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) está prestes a ser licitada (Foto: Divulgação) Impacto  O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, calcula que, por baixo, a Fiol tem potencial de render por ano R$ 500 milhões só em royalties minerais (CFEM). "A ferrovia é viável economicamente há muito tempo", destaca. Bom lembrar que somente o projeto da Bamin deverá movimentar 20 milhões de toneladas de ferro por ano, com potencial para ampliação no futuro. Com outros projetos, como o da Companhia do Vale do Paramirim (CVP), Fiol passa fácil dos 50 milhões de toneladas em movimentação anual. 

Interesse federal A Fiol ganhou um forte padrinho também no governo federal. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, encantou-se com o projeto e fala abertamente sobre a determinação de concluir a obra na Bahia, mas também na sua extensão até o Tocantins. Não custa nada lembrar que a licitação pode representar um reforço de caixa bilionário para o governo federal em tempos de vacas magras.

SOS nos insumos A compra de equipamentos de proteção individual (EPI) está se tornando uma operação de guerra para as empresas de saúde, diz a coordenadora do SOS Vida, Arauna Itaicy. O aumento da demanda e restrições logísticas em todo o mundo podem colocar em risco o abastecimento, acredita.  As empresas do setor tinham um estoque com capacidade para apenas 47 dias em março, de acordo com a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANHP). Antes da crise, o tempo era de até 120 dias. A entidade também registrou alta de até 500% em alguns produtos. "É imprescindível criar um plano de contingência prevendo todas essas variáveis para que não ocorra uma ruptura, porque isso pode representar vidas que são perdidas por falta de material adequado para o atendimento", destaca.

Turismo teme colapso O turismo brasileiro já computou perdas de R$ 14 bilhões este ano, com 295 mil demissões em 571 atividades que dependem do segmento de viagens. Uma carta enviada pelo setor ao governo federal aponta um risco real de colapso na atividade, com prejuízos que vão persistir mesmo após a pandemia. O documento assinado por representantes de oito entidades representativas nacionais lembra que sem resorts, hotéis, parques e atrações não tem turismo. E sem isso, como se dará a retomada dos serviços de transporte aéreo, entre outros? Uma estimativa da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) aponta o risco de falência de 10% dos hotéis e 30% dos restaurantes no Brasil. 

Michelin  Além de ter aderido ao movimento empresarial  “Não Demita”, a Michelin doou 9 mil máscaras à Prefeitura de Igrapiúna, que serão utilizadas nas ações de combate à COVID-19. Também na Bahia, a empresa doou 3 mil máscaras ao Hospital Dr. Antonio da Costa Pinto Dantas, em Ituberá. É entre os dois municípios baianos que está o Michelin Ouro Verde Bahia, um dos principais programas de desenvolvimento sustentável do Grupo Michelin no mundo, que viabiliza a produção e comercialização da borracha natural de maneira responsável e duradoura.

"Não demita".  A Yes! Cosmetics aderiu ao movimento “Não Demita”. A iniciativa é uma forma de amenizar os inevitáveis impactos econômicos e sociais provocados pelo coronavírus. As empresas participantes também se comprometem a seguir as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, e de autoridades regionais, criando um ambiente de trabalho em que as pessoas tenham assegurado o distanciamento físico. 

Ocyan Startups de todo país têm até o dia 15 deste mês para se inscrever no Ocyan Waves Challenge, com objetivo de apresentar soluções inovadoras para desafios internos da empresa do setor de óleo & gás. Os produtos ou serviços deverão atender questões apresentadas pelas áreas operacionais da companhia. As selecionadas terão suporte para o desenvolvimento de um projeto piloto in loco e poderão se tornar parceiras ou fornecedoras. As interessadas devem acessar as informações do programa Ocyan Waves Challenge e cadastrar suas propostas pelo site www.ocyanwaves.com

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