Que dívida pagar primeiro? Defina prioridades

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  • Edisio Freire

Publicado em 15 de julho de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Quantidade ou valor? Tenho várias dívidas pequenas e uma maior com o cartão de crédito. É melhor pagar as dívidas menores primeiro ou dar preferência a pagar as mais caras?  Anônimo

Olá, Anônimo. Quando realizamos um planejamento para quitação de dívidas, algumas premissas são importantes para garantir a consolidação de um bom acordo, de forma a gerar o menor prejuízo possível, já que a carga de juros é muito alta. Umas das principais premissas é a de priorizar as dívidas mais onerosas primeiro, para evitar pagamento de mais juros. Sendo assim, é prudente que tente uma negociação com a instituição financeira que possui a maior dívida para estancar a aplicação dos juros, em seguida, faça o mesmo com as dívidas menores. Vale salientar que essa regra não é inflexível, vai depender muito das condições do endividado e da conjuntura de cada contrato. O mais importante é que busque a melhor negociação, que caiba no seu orçamento, evitando, a todo custo, aceitar acordos que não possa cumprir. Isso trará efeitos colaterais bem complicados no futuro.

Onde eu posso aplicar o valor da minha restituição do Imposto de Renda? Devo receber algo em torno de R$ 1,5 mil. André Passos

Olá, André. A definição de em qual produto investir depende da estratégia de seu planejamento, com as considerações de prazo e perfil de risco. Sendo um investidor conservador/moderado, os produtos de renda fixa são bem indicados, como o CDB, Tesouro Direto e Fundos de Renda Fixa, pois são produtos que aceitam investimentos na faixa que pretende investir. À medida que for acumulando mais patrimônio, pode migrar para produtos mais rentáveis, como as Letras de Crédito e Fundos Multimercados com rentabilidade acima do CDI. É importante observar as taxas de administração dos produtos. É  recomendado que sejam de, no máximo, 1% aa, mais que isso, acaba reduzindo, além do tolerável, a sua rentabilidade.

Trabalho como autônomo e venho sempre pensando muito como vou garantir minha aposentadoria. Qual a dica, Edísio? Fábio Dias

Olá, Fábio. Trabalhadores autônomos precisam ficar atentos ao planejamento financeiro, principalmente no que se refere a aposentadoria. Na maioria dos casos, o trabalhador não faz nenhum plano financeiro, nem ao menos paga a previdência oficial,  e acaba tendo problemas caso necessite de algum benefício. Organize seu orçamento de forma a reservar parte dele para uma previdência complementar, além de pagar, mesmo que pelo mínimo, a Previdência oficial. Isso garantirá que esteja dentro do sistema e, no futuro, poderá contar com duas fontes de renda passiva, a do INSS e o resultado dos seus investimentos mensais. Parece difícil esse planejamento, mas,  se feito de forma organizada, se torna uma realidade. Caso não possa executar as duas opções, opte pelo cadastro na Previdência Social porque, além de garantir a contagem para aposentadoria, estará dentro do sistema caso precise de algum auxílio.

Qual a principal diferença entre investir em ações e nos fundos de ações?  Antônio Marcos

Olá,  Antônio. Quando decide investir em ações, é o próprio investidor, com orientação ou não, que escolhe qual papel comprar e decide a estratégia para as ordens de compra e venda. É procedimento normal e possível, porém arriscado, caso não tenha conhecimento para tomar tais decisões. Quando opta por um Fundo de Ações, transfere para o administrador do fundo o papel de montar a carteira e gerenciar com o objetivo de obter a melhor rentabilidade possível. Para quem não tem a expertise de gerir ações essa é uma boa alternativa, mesmo que tenha custo com a taxa de performance, ainda assim, é melhor do que operar sem conhecimento e colocar seu dinheiro em risco. O cuidado que deve ter para operar com Fundos de Ações  é escolher um que tenha um administrador com boa reputação.