Que venha 2020!

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • D
  • Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Você, torcedor, que pulou as sete ondinhas na virada de ontem para hoje em uma praia qualquer, o que pediu de presente para esse ano que acaba de entrar? Se tricolor, imagino que mais estabilidade, que o Bahia continue evoluindo e dê o salto que falta para se consolidar entre os clubes mais organizados do país. Se rubro-negro, tenho certeza de que o pedido foi por um 2020 de redenção; por uma temporada mais tranquila e com o final feliz.

É o que eu espero também. O ano que ficou para trás não foi fácil para ambas as equipes, especialmente para o Vitória, que não acrescentou troféus a sua galeria e passou a Série B inteira lutando para não ser rebaixado. Não dá para comparar com a situação do Bahia, que até passou sufoco no primeiro semestre, mas conquistou o título baiano, fez boa campanha na Copa do Brasil e competiu com intensidade no primeiro turno da Série A do Brasileiro. O problema foi ter que lidar com a frustração de um segundo turno vergonhoso.

A situação financeira do Vitória ainda é complicada, como o presidente Paulo Carneiro fez questão de alertar nas entrevistas que concedeu nesse final de ano, portanto, é recomendado cautela ao olhar para frente. Entretanto, o torcedor, antenado que é, já se mostra mais animado com as contratações que estão sendo feitas para essa temporada, a exemplo de Alisson Farias, que pode fazer uma boa dupla com Léo Ceará – os dois se destacaram pelo CRB. O lateral Rafael Carioca, campeão da Série B pelo Bragantino, é outro que chega com boas credenciais para lutar pela posição com Thiago Carleto, um dos poucos destaques de um 2019 conturbado.

Pode dar errado? Mas é claro! Afinal de contas, contratação envolve risco e não há garantia de que o atleta vai render ao vestir a camisa de um novo clube. O que se pode fazer é minimizar os riscos ao avaliar criteriosamente o desempenho recente do novo contratado.

Arrumar a casa tricolor em 2020 é um trabalho mais fácil, isso graças a uma administração competente, muito eficiente na missão de gerar receitas e diminuir as dívidas do clube. Olhando exclusivamente para o futebol, o Bahia tem um esqueleto completamente montado e pronto para começar o ano, sendo necessárias contratações pontuais para suprir algumas lacunas, como a chegada de Clayton para substituir Artur. Além disso, a direção tricolor se movimenta para atender a um pedido de Roger Machado, que busca uma equipe que trate melhor a bola, por isso a contratação do meia Daniel, do Fluminense.

O grande desafio do Bahia é aprender com os erros da temporada passada. Entender o que aconteceu para que a equipe caísse tanto de rendimento na reta final do Campeonato Brasileiro, atacar as falhas e trabalhar para terminar a competição em um lugar mais acima na tabela. Para isso, foi fundamental a decisão de Guilherme Bellintani de adiar o desejo de se tornar prefeito de Salvador e se manter focado no clube. Era o que os torcedores tricolores esperavam dele, pelo voto de confiança que deram ao elegê-lo nas urnas.

Rafael Santana é repórter do globoesporte.com