Quem são os verdadeiros apedeutas do país?

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  • Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 10:57

- Atualizado há um ano

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Há décadas, venho acompanhando de perto, às vezes, de corpo presente e, às vezes, de corpo informado à distância, as manifestações que sempre aconteceram no Brasil, reivindicando melhorias em todas as áreas. Ontem (13), tivemos manifestações nas principais capitais, clamando por melhorias no setor da educação, mais uma vez por conta dos cortes feitos pelo governo que vão direto na jugular da educação. Em abril, o ministro da educação já tinha cortado 30% do financiamento para as universidades do país, dizendo ele que iria priorizar a educação básica. Até agora, nada. Conversa fiada. Revelados agora os tais cortes de verba para a educação do brasileiro chegam a R$ 914 milhões, deixando os estudantes,  professores, funcionários,instituições com uma mão na cabeça e outra na cuia pedindo ajuda para que não viremos o pais dos mendigos da educação.

É obvio que todo governo que entra em qualquer país tem que promover mudanças, cumprir promessas, pensar o futuro da pátria e executar o seu plano. Mas esse governo tem se mostrado cada vez mais apedeuta. 

Eles ignoram os avanços, permitem destruições, chancelam derrotas, louvam o passado catastrófico, assumem mortes e promovem um desequilíbrio, maior do que já tínhamos na nação. Essas características são nítidas de quem quer acabar com um estado e construir outro em que a democracia seja apenas a chacota, a piada de mal gosto e o símbolo de derrota nas mesas de bar das zonas de conforto do Brasil afora, nas mesas de jantar de quem tem o que ostentar e nas salas de aula reformadas e encaminhadas para a desigualdade,se assim continuar tocando a nossa pátria o governo federal.

Como não se percebe que há séculos estamos brigando pelos direitos básicos dos brasileiros? 

Como avançar para algum lugar se o básico não existe? Ilustrando, como atingir a meta de país nota 10 se não passamos pela meta de país nota 5 porque o básico não existe?

É aparente a falta de entendimento, por parte de alguns setores da sociedade, do tempo que já investimos, brigando e implorando pelo básico que é educação, cultura, saúde, segurança, moradia e trabalho que me faz crer no plano de extermínio da massa que não tem o básico para a sobrevivência.

Sucatear a educação é promover a ignorância das massas com a intenção de dominação absoluta para que elas se destruam no buraco da desigualdade social capaz de ser visto em qualquer self diária do próprio Brasil. Brasil, esse, que não enxerga mais o cenário da própria foto. 

Nessa jornada apedeuta encontramos no meio do caminho os testes de burrice para ver se a população realmente está sendo presente no plano. 

Essa semana, ouvi nos meios de comunicação que as multas de trânsito nas rodovias seriam cada vez mais difíceis de serem aplicadas por conta da retirada dos radares móveis nas estradas. E, de imediato, ouve-se o grito de aprovação da plateia apedeuta que não sabe a quantidade de vidas poupadas com o controle de velocidade dos motoristas irresponsáveis. É o mesmo grito de aprovação ouvida na extinção do Ministério da Cultura e suas ações, o mesmo grito ouvido na proclamação do final das cotas, ouvido na invasão da Amazônia e morte de Índios, na aprovação da reforma da previdência e que vem dos gritos arrogantes repletos de avareza, demagogia, cinismo e ignorância das assembléia realizadas nas Câmaras de Vereadores, Deputados e Senadores e por aí vai.

Esses gritos reverberados na população emburrecida e carente de direitos básicos são promotores de ideologias fascistas e, já, a atuação dos mestres da burrice elitista que usurpam sem cessar as veias do avanço e da prosperidade do país em detrimento das suas vantagens individuais garantidas pelo voto. 

No campo dos apedeutas acontecem partidas em que ninguém perde o jogo, no mínimo, se negocia a derrota daquela partida específica. Quem perde são os torcedores que ficam do lado de fora tentando sobreviver aos gritos da necessidade comum de avançar e vencer a desigualdade social tão presente no jogo de suas vidas diárias e promovida cada vez mais pelos apedeutas políticos.

Qual será a próxima jogada do Governo Federal? Quando será a próxima partida? Ah, o juiz? (Contém ironia) Já sabemos.