Ranking THE: UFBA sobe duas posições e é a 26ª mais bem avaliada da América Latina

Líder na região Nordeste, federal baiana tem a companhia da UESC em 87ª e da UNEB na 151ª no ranking internacional

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  • Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2021 às 18:38

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marina Silva/Correio

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) subiu duas posições no ranking Times Higher Education Latin América (THE) e agora ocupa o 26º lugar entre as 177 instituições avaliadas na edição 2021. 

A federal baiana aparece na 16ª posição entre as universidades brasileiras - uma posição acima em relação ao ano passado - e em 1º lugar na região Nordeste - mesmo patamar da avaliação anterior.

A edição 2021 do ranking leva em consideração dados coletados em 2019. Por isso, ainda não leva em conta o impacto da pandemia e o aprofundamento da crise orçamentária experimentados em 2020 e 2021. Para a UFBA, em nota divulgada, o ranking "reflete o espírito de superação da comunidade universitária e o vigor do ensino, pesquisa e extensão realizados na UFBA".   O THE Latin America tem 18 instituições brasileiras entre as 30 mais bem colocadas da América Latina. Dessas, 12 são federais, 4 estaduais e 2 particulares confessionais. Das 100 mais bem avaliadas, o Brasil responde por quase a metade, 46. E do total de 177 universidades avaliadas, 67 são brasileiras (38%), sendo 3 baianas. Além da UFBA, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) aparece na 87ª posição e a Universidade Estadual da Bahia (UNEB) na 151ª.

A avaliação leva em conta cinco aspectos: citações em periódicos científicos indexados; retorno à indústria; pesquisa; ensino; e internacionalização. "Oscilações entre um ano e outro são comuns e não devem ser motivo nem de celebração excessiva, nem de alarde negativo", afirma o coordenador de avaliação da Superintendência de Avaliação e Desenvolvimento Insitutcional da UFBA, Jorge Sales. 

O coordenador destaca ainda que, embora ajudem a ratificar, perante a opinião pública, a qualidade das universidades brasileiras, mesmo os rankings mais respeitados, como o THE, não devem servir como medida de comparação ou competição entre as instituições, e não devem embasar políticas públicas. “Políticas públicas devem se basear em indicadores oficiais, em adequação às especificidades de cada universidade”, diz.