Redução na busca por vacina preocupa especialistas 

Laboratórios oferecem atendimento a domicílio para garantir cumprimento do calendário vacinal

Publicado em 6 de novembro de 2020 às 12:32

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Foto: divulgação

A chegada da pandemia do novo coronavírus impôs severas mudanças ao cotidiano da população. A mudança de hábitos, principalmente em função do receio de se expor ao vírus, fez com que as pessoas deixassem de lado mesmo cuidados fundamentais com a própria saúde, sendo um dos mais graves o acompanhamento do calendário de vacinas. De acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde, a procura por imunização registrou queda em todo o país. 

Vacinação infantil e a imunização contra doenças como tuberculose, poliomielite, sarampo e hepatite B estão entre as que registraram índices mais baixos. Apesar de não serem dados definitivos, já que as secretarias municipais terão até março do próximo ano para atualizar o sistema federal com o levantamento total de doses aplicadas, os resultados parciais vêm provocando preocupação em especialista do setor de saúde. 

Para a infectologista e diretora técnica do Labchecap/Seimi, Ceuci Nunes, o impacto da pandemia nos serviços presenciais pode ter sido o principal causador da queda na procura por vacinas ao longo do ano. “O medo de muitas pessoas de sair de casa e se expor ao vírus, inclusive na busca por atendimento em unidades de saúde, pode estar deixando grande parte da população exposta a outras doenças, o que é um fator de preocupação para as autoridades médicas”, afirma. 

O levantamento do Ministério da Saúde aponta que a maior parte das vacinas infantis registrou, no primeiro semestre do ano, coberturas na faixa dos 50% a 60%. Já a da vacina do bacilo Calmette–Guérin (BCG), usada principalmente na prevenção da tuberculose, está em apenas 57,4%, no período de janeiro a junho.

No caso da poliomielite, a cobertura alcançou somente 59,5%. A da tríplice viral, responsável pela proteção contra sarampo e outras duas doenças, está em 64,3%. A dose da vacina da hepatite B, importante imunização dada aos recém-nascidos, teve apenas 50,5% da meta alcançada. “É fundamental que as pessoas busquem a vacinação pois a preocupação com a covid-19 não pode dar espaço para que as pessoas venham a sofrer com outras enfermidades”, afirma a diretora técnica do Labchecap/Seimi. 

Em casa Na busca por reduzir o impacto dos efeitos da pandemia nas campanhas de imunização da população, o Labchecap/Seimi disponibilizou o serviço de vacinação à domicílio. O procedimento pode ser pré-agendado pelo site do laboratório e agendado através da central: 71 3345-8200. “Se trata de uma alternativa que encontramos para garantir a comodidade e segurança das pessoas que estão em isolamento social, mas precisam cumprir o calendário de imunização. Temos uma equipe técnica qualificada e treinada especialmente para transportar e aplicar vacinas em domicílio”, afirma a infectologista. 

As pessoas que preferirem tomar as doses vacinais presencialmente podem contar com total segurança nas cinco unidades do Labchecap/Seimi: Caminho das Árvores, Horto Florestal, Barra, Vilas do Atlântico e o Labchecap Kids, na Pituba.

Dra. Ceuci explica que, em todas as unidades, as equipes seguem rigorosamente os protocolos de saúde recomendados pelas autoridades como forma de garantir a segurança dos pacientes e colaboradores. 

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